O objetivo da campanha é ratificar o que a entidade vem fazendo para conscientizar as pessoas da importância de parar de fumar e dos riscos deste hábito para o fumante passivo, sobretudo crianças e adolescentes, disse à Agência Brasil o diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular da SBC, Carlos Alberto Machado. "Na casa em que os pais fumam, o risco de os filhos fumarem é maior".
Segundo o médico, há cerca de três anos, a revista científica New England mostrou que, em uma casa onde há um fumante, os demais moradores têm 31% a mais de risco de sofrer um acidente vascular cerebral isquêmico, ou seja, um derrame isquêmico, do que uma pessoa que mora em um ambiente livre do tabaco.
Machado advertiu para o agravamento dos problemas gerados pelo fumo, levando em conta o fato de a população brasileira estar envelhecendo e com expectativa de vida maior. "Estima-se que, em 2050, teremos no Brasil perto de 100 milhões de pessoas com mais de 50 anos. Se não houver ações de prevenção de doenças e promoção de saúde agora, teremos uma população de idosos doentes. E não vai ter sistema de saúde - nem público, nem privado - que possa atender a essa demanda, nem se conseguirá pagar essa conta."
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