Mas a moça não aguentava mais, então,
foi consultar um velho Mestre. Depois de ouvir a jovem, o Mestre pegou
num ramo de ervas e mandou que ela começasse a colocar aquela erva
venenosa aos poucos na comida da sogra, misturando na comida para
envenená-la lentamente, sem que percebesse. E mandou também que ela
tratasse muito bem a sogra todos os dias, com amizade, sem discutir com
ela, ajudando-a a resolver todos os problemas da casa, para que ninguém
suspeitasse dela, quando a sogra morresse.
Durante várias semanas a nora serviu,
dia sim, dia não, uma refeição preparada especialmente para a sogra,
“com todo carinho”, colocando um pouco da erva a cada dia. E, como
recomendou o Mestre, controlava o temperamento, obedecia à sogra em tudo
e tratava-a como se fosse a sua própria mãe. Um tempo depois, toda a
família estava mudada. A nora controlava o seu temperamento e já não se
aborrecia, e nem mais discutia com a sogra, que se mostrava amável com
ela. Começaram a se tratar
como mãe e filha.
Então, a moça foi procurar o Mestre,
para lhe dizer que não queria mais a morte da sogra com aquele veneno. O
Mestre sorriu, abanou a cabeça e disse: “Lin, não te preocupes. A tua
sogra não mudou. Quem mudou foi você. As ervas que te dei são vitaminas
para melhorar a saúde. O veneno estava nas tuas atitudes, mas foi sendo
substituído pelo amor e carinho que você começou a dedicar-lhe”.
Na China, há um provérbio que diz: “A
pessoa que ama os outros também será amada”. E os árabes dizem: “O nosso
inimigo não é aquele que nos odeia, mas aquele que nós odiamos”.
“Plante sementes”. “Não espere o resultado imediato… colha com
paciência”. É um investimento que jamais se perde. Se as pessoas não
ganharem, você, pelo menos, ganhará: a consciência de que fez o melhor.
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