“Oremos,
portanto caríssimos irmãos, como Deus, o nosso Mestre, nos ensinou! É
uma oração familiar e íntima quando oramos a Deus com aquilo que é Seu,
quando fazemos elevar aos Seus ouvidos a oração de Cristo. Possa o Pai
reconhecer as palavras do Seu Filho quando dissermos a oração!…
Reconheçamos que estamos diante do Seu olhar!”. São Cipriano de Cartago
Jesus revelou-nos algo maravilhoso: Deus é nosso Pai! Não é patrão e juiz. Deus é o Seu Pai e o Pai dos cristãos, dos irmãos que o Pai Nele adotou pelo batismo. São Paulo usa a expressão “Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 15,6; 2Cor 1,3; 11,31; Ef 1,13; Cl 1,3). Jesus diz “Meu Pai e vosso Pai” (Jo 20,17; Mt 7,21; Mt 5,16).
Jesus é muito claro nos Evangelhos a mostrar a sua filiação a Deus Pai (Lc 2,49; Mc 13,32). Ele declara-se “o enviado do Pai” (Jo 3,17.34; 5,23.36.37; 6,44,57 etc…); afirma que sua pregação são palavras do Pai (Jo 3,34; 12,49-50; 14,10) e dão testemunhos do Pai (Jo 5,19.36;9,4).
As orações de Jesus começam com “Pai”; para louvar (Mt 11,25-26), na invocação durante a agonia no Getsêmani (Mt 26,39.42), na súplica na Cruz (Lc 23,34.36).
Jesus se dirige a Deus com a expressão carinhosa “Abba” (Papai, meu Pai) (Mc 14,16). É uma linguagem usada pelas crianças na família. Ao chamar Deus de “Abba”, Jesus demonstrou o relacionamento intimo entre Ele e Deus, a familiaridade, a fidelidade, o respeito, a disposição que Ele possui de servir o Pai e fazer sua vontade. Os judeus antigos nunca ousaram chamar a Deus de Pai, “Abba”.
Deus nos criou à imagem de Seu Filho, e quer que sejamos semelhantes a Ele; tanto que ele tornou-se o primogênito de todos os irmãos e irmãs (Rm 8,29), e colocou em nossos corações o Espírito de Seu Filho que clama: Abba, Pai (Gl 4,6).
Deus nos escolheu para sermos Seus filhos adotivos através de Jesus Cristo (Ef 1,6). O Espírito Santo testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus (Rm 8,16) e nós que temos as primícias do Espírito, gememos interiormente, “esperando que a adoção como filhos, a redenção do nosso corpo” (Rm 8,23).
É pela fé e pelo batismo que nós tornamos filhos de Deus. “Vós todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus” (Gl 3,26). “Mas a todos que o receberam deu o poder de se tornarem filhos de Deus: aos que creem em seu nome” (Jo 1,12). Assim, nos tornamos irmãos de Cristo, através de quem podemos dirigir-se a Deus como Pai “nosso”. Os catecúmenos na antiguidade não rezavam o Pai Nosso antes de serem batizados, na antiguidade.
Jesus, o primogênito entre muitos irmãos (Rm 8,29), chamou seus Apóstolos de irmãos (Mt 28,10, Jo 20,17).
Quando fazemos comunhão como Pai, fazemos também com Jesus e com o Espírito Santo, porque Deus é indivisível e consubstancial, uma só natureza. Portanto, quando adoramos o Pai, adoramos também a Jesus e ao Espírito Santo. A expressão Pai Nosso revela que a Igreja é a nova comunhão com Deus, unida ao Filho único, primogênito entre muitos irmãos (Rom 8,29). Infelizmente há muitas divisões entre os cristãos, mas Deus quer unir a todos debaixo de “um só rebanho e um só Pastor” (Jo 10,16). Se o Pai é único, a família tem que ser uma só e unida.
Rezar o Pai Nosso exige de nós sairmos do individualismo; não podemos excluir ninguém. Precisamos nos sentir unidos a toda a Igreja no mundo todo, pois somos todos irmãos. É toda a realidade do Corpo Místico de Cristo. “Vós sois o corpo de Cristo, e cada um de sua parte é um dos seus membros” (1 Cor 12,27).
Quanto mais os homens se afastam de Deus Pai, de Cristo e da Igreja, mais se tornam individualistas e egoístas, e mais se dividem, fazem guerras, e não se ajudam mutuamente. Há fome no mundo e muitas outras carências, porque falta a consciência de que temos um mesmo Pai e somos todos irmãos. Sabemos que hoje sobra alimento no mundo, o desperdício é enorme, e, no entanto, muitos passam fome. A fome humana é gerada na fome de Deus.
Somente quando toda a humanidade rezar de coração aberto e consciente, o Pai Nosso, poderá haver paz no mundo, comida para todos, alimento, casa, educação e fraternidade verdadeira. Por isso Jesus insistiu tanto em nos ensinar a chamar Deus de Pai Nosso.
Prof. Felipe Aquino
Jesus revelou-nos algo maravilhoso: Deus é nosso Pai! Não é patrão e juiz. Deus é o Seu Pai e o Pai dos cristãos, dos irmãos que o Pai Nele adotou pelo batismo. São Paulo usa a expressão “Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 15,6; 2Cor 1,3; 11,31; Ef 1,13; Cl 1,3). Jesus diz “Meu Pai e vosso Pai” (Jo 20,17; Mt 7,21; Mt 5,16).
Jesus é muito claro nos Evangelhos a mostrar a sua filiação a Deus Pai (Lc 2,49; Mc 13,32). Ele declara-se “o enviado do Pai” (Jo 3,17.34; 5,23.36.37; 6,44,57 etc…); afirma que sua pregação são palavras do Pai (Jo 3,34; 12,49-50; 14,10) e dão testemunhos do Pai (Jo 5,19.36;9,4).
As orações de Jesus começam com “Pai”; para louvar (Mt 11,25-26), na invocação durante a agonia no Getsêmani (Mt 26,39.42), na súplica na Cruz (Lc 23,34.36).
Jesus se dirige a Deus com a expressão carinhosa “Abba” (Papai, meu Pai) (Mc 14,16). É uma linguagem usada pelas crianças na família. Ao chamar Deus de “Abba”, Jesus demonstrou o relacionamento intimo entre Ele e Deus, a familiaridade, a fidelidade, o respeito, a disposição que Ele possui de servir o Pai e fazer sua vontade. Os judeus antigos nunca ousaram chamar a Deus de Pai, “Abba”.
Deus nos criou à imagem de Seu Filho, e quer que sejamos semelhantes a Ele; tanto que ele tornou-se o primogênito de todos os irmãos e irmãs (Rm 8,29), e colocou em nossos corações o Espírito de Seu Filho que clama: Abba, Pai (Gl 4,6).
Deus nos escolheu para sermos Seus filhos adotivos através de Jesus Cristo (Ef 1,6). O Espírito Santo testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus (Rm 8,16) e nós que temos as primícias do Espírito, gememos interiormente, “esperando que a adoção como filhos, a redenção do nosso corpo” (Rm 8,23).
É pela fé e pelo batismo que nós tornamos filhos de Deus. “Vós todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus” (Gl 3,26). “Mas a todos que o receberam deu o poder de se tornarem filhos de Deus: aos que creem em seu nome” (Jo 1,12). Assim, nos tornamos irmãos de Cristo, através de quem podemos dirigir-se a Deus como Pai “nosso”. Os catecúmenos na antiguidade não rezavam o Pai Nosso antes de serem batizados, na antiguidade.
Jesus, o primogênito entre muitos irmãos (Rm 8,29), chamou seus Apóstolos de irmãos (Mt 28,10, Jo 20,17).
Quando fazemos comunhão como Pai, fazemos também com Jesus e com o Espírito Santo, porque Deus é indivisível e consubstancial, uma só natureza. Portanto, quando adoramos o Pai, adoramos também a Jesus e ao Espírito Santo. A expressão Pai Nosso revela que a Igreja é a nova comunhão com Deus, unida ao Filho único, primogênito entre muitos irmãos (Rom 8,29). Infelizmente há muitas divisões entre os cristãos, mas Deus quer unir a todos debaixo de “um só rebanho e um só Pastor” (Jo 10,16). Se o Pai é único, a família tem que ser uma só e unida.
Rezar o Pai Nosso exige de nós sairmos do individualismo; não podemos excluir ninguém. Precisamos nos sentir unidos a toda a Igreja no mundo todo, pois somos todos irmãos. É toda a realidade do Corpo Místico de Cristo. “Vós sois o corpo de Cristo, e cada um de sua parte é um dos seus membros” (1 Cor 12,27).
Quanto mais os homens se afastam de Deus Pai, de Cristo e da Igreja, mais se tornam individualistas e egoístas, e mais se dividem, fazem guerras, e não se ajudam mutuamente. Há fome no mundo e muitas outras carências, porque falta a consciência de que temos um mesmo Pai e somos todos irmãos. Sabemos que hoje sobra alimento no mundo, o desperdício é enorme, e, no entanto, muitos passam fome. A fome humana é gerada na fome de Deus.
Somente quando toda a humanidade rezar de coração aberto e consciente, o Pai Nosso, poderá haver paz no mundo, comida para todos, alimento, casa, educação e fraternidade verdadeira. Por isso Jesus insistiu tanto em nos ensinar a chamar Deus de Pai Nosso.
Prof. Felipe Aquino
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