quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Reflexão do Evangelho de hoje A Jerusalém celeste-
Jesus caminhava firmemente para o desfecho final e, os fariseus na sua ignorância, preveniam-no de que Herodes procurava matá-lo. Jesus, porém, não estava preocupado com o que Herodes poderia fazer com Ele, e, afirmava que continuaria operando milagres até que seus dias chegassem ao fim. Jesus não queria parar, Ele sabia muito bem o que o esperava em Jerusalém, mas era para lá que Ele deveria caminhar. Jerusalém era a cidade santa, era lá que estava erguido o templo e, ao mesmo tempo seria lá que Jesus morreria e, depois de três dias, ressuscitaria. Jerusalém é também hoje o nosso destino, é para a Jerusalém celeste que nós caminhamos. Jesus Cristo abriu o caminho para nós, não precisaremos ser flagelados nem crucificados porque Ele mesmo já o foi por nós, entretanto, haveremos de caminhar com coragem para atravessar os vales sombrios da nossa vida. Jesus chorou por Jerusalém, por aqueles que não O acolheram e previu para eles um tempo de abandono e dispersão. Hoje, também, todos aqueles que não acolhem a Jesus como Salvador e Senhor – como ainda é o caso dos judeus – vivem abandonados, sem templo, à espera daquele que ainda virá. Estejamos certos de que nesse tempo todos dirão: “Bendito aquele que vem em nome do Senhor!” Ai, então, Jesus será reconhecidos por todos. – Você é uma pessoa que caminha firme para a santidade mesmo sabendo que dificuldades o (a) esperam?- Você foge da realidade quando percebe algum indício de sofrimento?- Você tem seguido os passos de Jesus Cristo? – Você tem coragem de enfrentar os “seus inimigos” como Jesus os enfrentou?- Será que Jesus também chora por você assim como chorou por causa de Jerusalém?
Evangelho de hoje - Lc 13,31-35
Evangelho - Lc 13,31-35
Não convém que um profeta morra fora de Jerusalém.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 13,31-35
31Naquela hora, alguns fariseus aproximaram-se e disseram a Jesus:
'Tu deves ir embora daqui,
porque Herodes quer te matar.'
32Jesus disse: 'Ide dizer a essa raposa:
eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã;
e no terceiro dia terminarei o meu trabalho.
33Entretanto, preciso caminhar hoje,
amanhã e depois de amanhã,
porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém.
34Jerusalém, Jerusalém!
Tu que matas os profetas
e apedrejas os que te foram enviados!
Quantas vezes eu quis reunir teus filhos,
como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas,
mas tu não quiseste!
35Eis que vossa casa ficará abandonada.
Eu vos digo: não me vereis mais,
até que chegue o tempo em que vós mesmos direis:
Bendito aquele que vem em nome do Senhor.'
Palavra da Salvação.
Série Teologia do Corpo: Parte 2
Toda a Bíblia ressalta a grandeza do nosso corpo. São Paulo fala do cristão como o “templo vivo da Santíssima Trindade”. Jesus disse aos Apóstolos que “Se alguém me ama, meu Pai o amará, viremos a ele e faremos nele nossa morada” (Jo 14,23). Por isso São Paulo pergunta severamente aos coríntios sobre a pureza espiritual do corpo: “Não sabeis que sois o templo de Deus e que o espírito de Deus habita em vós? Não sabeis que quem destruir o corpo, com os pecados da carne, Deus o destruirá”? (1 Cor 3,16; 6,15). “Ora, vós sois o corpo de Cristo e cada um de sua parte, é um dos seus membros” (1Cor 12,27), diz São Paulo, “… assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós somos membros uns dos outros” (Rm 12,5). “Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo” (1 Cor 6,18).
É importante notar que São Paulo ensina que devemos dar glória a Deus com o nosso corpo. Ele diz: “O corpo, porém não é para a impureza, mas para o Senhor e o Senhor para o Corpo: Deus que ressuscitou o Senhor, também nos ressuscitará a nós pelo seu poder” (1 Cor 6,13). “Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” (6,20).
Nosso corpo está destinado a ressuscitar no último dia, glorioso como o corpo de Cristo ressuscitado. São Paulo diz aos Filipenses sobre isto:
“Nós, porém, somos cidadãos dos céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso mísero corpo tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso…” (Fil 3,20).
Isto faz com que o cristão saiba usar o seu corpo com dignidade, sobretudo na vida sexual. Por isso, o sexo não é vivido nem antes e nem fora do casamento, quando Deus une o casal para sempre, como uma só carne, em um compromisso de vida para sempre, na dor e alegria. Fora do casamento toda relação sexual se torna vazia porque perde o seu duplo sentido unitivo e procriativo. Pela relação amorosa dos seus corpos o casal celebra a “liturgia” conjugal e dá vida a um novo ser, imagem de Deus. Os anjos não podem gerar porque são puros espíritos.
Para o cristão seu corpo é morada santa da divindade, por isso deve ser protegido, cuidado, defendido e respeitado. Não pode ser comercializado, vendido, amputado sem necessidade, etc. A fé católica ensina que nosso corpo será refeito quando Cristo voltar para encerrar a História humana, na Parusia, todos os corpos ressuscitarão e se unirão às suas almas.
A crença na ressurreição da carne está no centro da nossa fé. O nosso Catecismo diz que: “A ressurreição de todos os mortos, “dos justos e dos injustos” (At 24,15), antecederá o Juízo Final. Este será “a hora em que todos os que repousam nos sepulcros ouvirão sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para uma ressurreição de vida; os que tiverem praticado o mal, para uma ressurreição de julgamento” (Jo 5,28-29). (§1038)
O que é a Festa de Halloween?
2013
O Halloween é uma festa comum nos EUA e Europa e é celebrada no dia 31 de Outubro, de origem pagã. A comemoração veio dos antigos Celtas, um povo que habitava a Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia, Irlanda) a mais de 2000 anos atrás, vindos da Ásia. Os Celtas realizavam a colheita nessa época do ano, e, segundo um antigo ritual de sua religião druida, os espíritos das pessoas mortas voltariam à Terra durante a noite, no último dia do ano, que para eles era o dia 31 de outubro e queriam, entre outras coisas, se alimentar e assustar as pessoas. Acreditavam também no aparecimento das bruxas, mulheres que tinham vida sexual com demônios e que faziam muito mal às pessoas, ao gado, às plantações, etc.
Com isso, os Celtas costumavam se vestir com máscaras assustadoras para afastar estes espíritos e as bruxas. Esse episódio era conhecido como o “Samhaim”. Com o passar do tempo, os cristãos chegaram à Grã-Bretanha, converteram os Celtas especialmente com o trabalho de São Patrício no século IV e São Columbano no século VI. Com isso, a Igreja Católica transformou este ritual pagão, em uma festa religiosa. Ela passou a ser celebrada nesta mesma época e, ao invés de honrar espíritos e forças ocultas, o povo recém catequizado, deveria honrar os santos, daí veio o “All Hallows Day”: o “Dia de Todos os Santos”. Mas, a tradição entre estes povos continuou, e além de celebrarem o Dia de Todos os Santos, eles celebravam também a noite da véspera do Dia de Todos os Santos com as máscaras assustadoras e com comida. A noite era chamada de “All Hallows Evening”, abreviando-se, veio o Halloween.
(Do livro FALSAS DOUTRINAS, www.cleofas.com.br)
Construir o homem e o mundo
1 – Quem somos nós? De onde viemos? Para onde vamos? Qual o significado da dor, da alegria, do sofrimento? etc.
São perguntas que cada um de nós faz a si mesmo.
Se não encontramos as respostas para essas perguntas, ficamos sem rumo e a vida perde o seu sentido.
A crise do homem hoje é uma crise de identidade, diz o nosso Papa João Paulo II; quer dizer, o homem não sabe o que faz neste mundo. É preciso devolver-lhe o sentido da vida.
2 – Por que o mundo está tão mal?
Olhando para a triste realidade da vida humana, em nossos dias, o homem se angústia e muitas vezes desanima ou se desespera.
A triste realidade que nos atinge: violência, crimes, sequestros, roubos, assaltos, homicídios, fraudes, corrupção, drogas, prostituição, fome, guerra, brigas familiares, separações, abortos , suicídios, etc.
3- Como melhorar o mundo?
A resposta é esta: Construir o homem para construir o mundo. Sem mudar o coração do homem não se conseguirá melhorar o mundo.
Deram a um garoto um quebra-cabeça para montá-lo, e lhe disseram: – Você vai montar o mapa-mundi. Mas o menino percebeu que no verso havia as partes do rosto de um homem. Como ele não conhecia o mapa-mundi, começou a montar o rosto do homem. Quando ele terminou o trabalho ele percebeu que no verso estava montado o mapa-mundi. Para reconstruir o mundo é preciso primeiro reconstruir o homem, que está todo quebrado.
Ao invés de ficarmos maldizendo a escuridão, é preferível acender um fósforo. Muitos pensam assim: “Não adianta eu fazer nada; está tudo podre; o mundo não tem mais jeito, uma andorinha só não faz verão.” Estão enganados. Uma luz que se acende nas trevas é uma grande esperança. Certa vez um navio naufragou. Alguns náufragos sobreviveram dias e noites em um bote, em alto mar, à deriva, perdidos, sem saber para que direção remar. Até que no meio da noite, avistaram uma pequena luz brilhando distante. Foi um grito só: “Estamos salvos !”. Você pode ser esta luz da esperança na sua casa, no seu meio.
Outra estória. Havia um garoto que era muito atormentado por um homem inconveniente. Certo dia, percebendo que o tal homem estava dormindo, o garoto tomou um pouco de fezes de galinha e passou no bigode do sujeito, que dormia. Este, ao acordar, com aquele cheiro insuportável sob o nariz, andava de um canto para outro da casa procurando a sua causa. E não o achava. Olhou debaixo dos sapatos, nas mãos, na roupa, e nada. E o garoto, escondido, ria até não poder mais. Quase desesperado, o sujeito abriu a janela e respirou bem fundo o ar que vinha de fora…
“Que mau cheiro! Sujaram no mundo!”.
E logo ele ouviu o garoto gritar-lhe :
- Ei moço, experimente passar a mão no bigode.
E o sujeito descobriu que a causa de todo o mau cheiro estava nele mesmo.
Nós também, muitas vezes, pensamos que a podridão está no mundo, nos outros, nas estruturas, e às vezes está em nós mesmos, dentro de cada um de nós. Dentro da nossa alma, do nosso coração. É daí que procedem os maus pensamentos, disse Jesus (Mc 7,21-23): “devassidões, roubos, assassinatos, adultérios, cobiças, permersidades, fraude, desonestidade, inveja, difamação, orgulho e loucura”.
4 – Fomos feitos para a felicidade
Deus nos fez à sua imagem e semelhança” (Gen 1,26), por um grande amor. Nos fez participantes de sua vida divina.
Somos “filhos de Deus”. Não pode haver honra maior para cada um de nós. Deus nos amou antes da criação do mundo” diz São Paulo (Ef 1,1s).
Estava escrito no pára-choque de um caminhão: “Não sou dono do mundo, mas sou filho do Dono”.
É a mesma coisa, pois o filho é o herdeiro do Pai.
Deus nos ama profundamente, e manifestou esse amor a nós. Vejamos como.
Criou tudo em função do homem. A pessoa humana é a única criatura que Deus quis “por si mesma”. Tudo o mais foi criado em função dela: o reino mineral, o vegetal, o animal, tudo foi feito para nós. E, com que carinho, perfeição, sabedoria e amor cada coisa foi criada! E tudo foi submetido ao homem pela sua inteligência e pelas suas mãos hábeis. Você já pensou nisso? A natureza é como que um espelho através do qual se pode ver o “Rosto” de Deus. Diz o Livro da Sabedoria que:
“São insensatos por natureza todos os que desconheceram a Deus e que, através dos bens visíveis, não puderam reconhecer Aquele que é, nem reconhecer o Artista, considerando suas obras” (Sab 13,1).
Pense na beleza das montanhas, na maravilha do nascer e do por do sol, no brilho da lua e das estrelas, na beleza e no perfume das flores, no maravilhoso mundo das frutas e das plantas, no canto dos pássaros, no vôo suave da gaivota, nas cores lindas das aves, nas ondas do mar, nas águas que cantam, no colorido dos peixes, no azul do céu…
Tudo isso é obra de Deus, e foi feito para nós. É o amor de Deus! A natureza é como uma “carta de amor” que Ele escreveu para nós. É como aquele namorado que desejando mostrar o seu amor à namorada escreveu o nome dela numa faixa de rua, depois, no muro da sua casa, e enfim alugou um avião para poder jogar pétalas de rosas sobre a sua casa. Tudo para provar o seu amor! Deus também faz assim conosco. Mas é preciso abrir os olhos para ver o seu amor.
Quando Ele nos fez, olhou para Ele mesmo e nos fez à sua imagem. Quis dar a cada um de nós uma série de faculdades que só Ele tinha.
Nos deu a inteligência”. Você nunca viu um animal fazer um computador, um rádio, uma TV, carros, aviões …
Ele nos deu a “liberdade”, o livre-arbítrio, para escolher o bem e evitar o mal. Nenhum animal tem liberdade.
Ele nos deu a “vontade” para perseverar no bem e rejeitar o mal. Nenhum animal tem vontade.Você nunca ouviu dizer que um cachorrinho estava fazendo regime para emagrecer, ou latindo menos para não incomodar alguém. Ele só tem instinto, de defesa, sobrevivência, etc.
Deus nos deu a “consciência”, a voz Dele mesmo que fala no interior de cada um de nós e nos “avisa” se estamos fazendo o bem ou praticando o mal. É a “lei natural” de Deus, do Criador, inscrita no coração de cada homem. Quando agimos contra esta voz suave ficamos incomodados e perturbados, porque violamos a lei natural que nos dirige para a felicidade verdadeira.
Você nunca viu um cachorro frustrado ou neurótico. Quem sabe, arrependido por ter mordido o pé de uma criança. Nunca você viu isso, e nem vai ver, porque o animal não tem consciência sequer de que existe. Não lhe ocorre perguntar a si mesmo se praticou o bem ou o mal. Por isso não se frusta e não se alegra. Apenas vive, age pelo instinto.
Só nós seres humanos, filhos de Deus, somos capazes de sorrir, chorar, cantar, abraçar, dialogar, amar… rezar; porque Deus nos deu essa grandeza e tamanha dignidade. Veja como é grande o seu valor!
É por isso que Santo Irineu, do século II, já dizia que: “O homem é a glória de Deus”. Isto é, a sua mais bela criatura colocada na terra. Insuperável!
5 – Porque o sofrimento entrou no mundo?
Ele não existia nos planos de Deus. O homem foi feito para ser plenamente feliz, amando, adorando e servindo com alegria ao seu Criador. A sua felicidade é o Criador.
Mas o pecado entrou no mundo. Pecado quer dizer “desordem”, bagunça no plano perfeito de Deus. A Bíblia diz no Livro da Sabedoria que:
“É por inveja do demônio que a morte entrou no mundo, e os que pertencem ao demônio prova-la-ão” (Sab. 2,24).
Não estava nos planos de Deus o sofrimento e a morte. Mas, tentado pelo demônio, como ensina a Bíblia (Gen 3,4-5), desobedeceu a Deus e preferiu obedecer o demônio. E o pecado entrou no mundo. São Paulo ensina que: “O salário do pecado é a morte” (Rom 6,23); isto é, é dele que vem todo o sofrimento sobre a face da terra. Todo.
A criatura quis viver sem o seu Criador, quis ser feliz sem precisar Dele. Rompeu a amizade com Deus, e quer viver por sua própria conta, sem observar as Leis do seu Criador.
Quando um engenheiro, por exemplo, projeta um carro, é ele quem faz o “catálogo”, de como o veículo deve funcionar, porque ele é o seu criador; ele é que entende o que é bom para a sua obra. Quem desrespeitar as “leis” do catálogo vai prejudicar a obra do projetista. Ora, Deus é o nosso Projetista e Criador; por isso, só Ele é que sabe o que é bom para nós. o que é bom para sermos felizes. O pecado é exatamente isto, não obedecer o “catálogo” que o Criador escreveu par obedecermos, as suas santas Leis, os seus mandamentos de amor.
Querendo ser “livre” o homem desobedece as leis de Deus e se “machuca”. Imagine que você vai dirigindo o seu carro por uma estrada de serra, cheia de curvas, lombadas e cotovelos, sinalizados pelas placas. Se você desobedecer as sinalizações você poderá rolar pelos abismos e ribanceiras e perder a vida. As placas de sinalizações são a sua segurança; especialmente se houver chuva e neblina na estrada. Assim também os mandamentos, são sinalizações amorosas de Deus para que sejamos felizes nesta vida.
Quem os desrespeita e os desobedece, peca, e se prejudica a si mesmo. Age como um insensato.
O pecado é um ato de desobediência e de orgulho. É a criatura que olha para o seu Criador e lhe diz: “Eu vou fazer a “minha” vontade e não a tua. Eu serei feliz sozinho, não preciso de ti”. É um ato de arrogância, de prepotência e de auto suficiência; por isso ofende profundamente a Deus e provoca a “separação” do Criador e da criatura.
O pecado é a droga da alma, muito pior do que a droga do corpo. Ele é a causa de todo o mal que há no mundo.
Muitos querem culpar a Deus pelo sofrimento, especialmente das crianças e inocentes. Mas a culpa não é de Deus. É dos homens. É porque usamos mal a inteligência, liberdade, a vontade, etc, e cometemos o mal, que o sofrimento acontece. Quando acabar o pecado, acabará o sofrimento e a morte.
Se alguém, por exemplo, passar uma “noitada” bebendo, e depois entrar no seu carro e sair dirigindo em alta velocidade, até chocar-se
com um caminhão, e morrer, será que poderemos culpar a Deus por deixar uma família órfã e uma mulher viúva? Não! Temos que ser coerentes e vemos que a irresponsabilidade (o pecado) foi desse pai. Você pode multiplicar esse exemplo de muitas maneiras para entender o que é o pecado e as suas tristes consequências.
com um caminhão, e morrer, será que poderemos culpar a Deus por deixar uma família órfã e uma mulher viúva? Não! Temos que ser coerentes e vemos que a irresponsabilidade (o pecado) foi desse pai. Você pode multiplicar esse exemplo de muitas maneiras para entender o que é o pecado e as suas tristes consequências.
Deus nos fez com uma tríplice dimensão para sermos felizes: filho, irmão e senhor.
Filho de Deus, para mantermos uma comunhão íntima com Ele, reconhecendo a Sua divindade e o seu amor. A nossa resposta a esse amor tão grande deve ser uma vida de intimidade com Ele.
Irmão dos irmãos, vivendo na fraternidade e no amor, reconhecendo que Deus é o Pai comum de todos, e que somos todos irmãos, respeitando-nos e auxiliando-nos uns aos outros como uma família.
Senhor da natureza, com a incumbência recebida de Deus de “protegê-la e cultivá-la”. (Gen 2,15). Cuidar dela é tirar dela todo o sustento necessário para a vida. Você pode perceber que tudo o que nós precisamos para viver: alimento, roupa, matéria prima, etc, sai da terra.
Este é o estado de “justiça original” que Deus criou o homem; isto é, harmonia perfeita com Deus, com os irmãos, com a natureza e consigo mesmo.
O pecado rompe essa harmonia. Ele separa o Criador da criatura, o Pai do filho. O homem quer ser feliz sem Deus, e se esvazia. Em seguida, rompe com os irmãos, explora-os, fere-os, etc. Em seguida rompe também com a natureza e passa a ser um “mau senhor” da terra: a destrói, polui o ar, a água, o solo, por causa do egoísmo.
Por fim, rompe consigo mesmo.
Não tem mais paz interior porque brigou com Deus, brigou com os irmãos, brigou com a natureza e acabou brigando consigo também. Está perdido! Não sabe mais o que fazer. Está de cabeça para baixo. A hierarquia dos valores foi invertida. Ao invés de haver a primazia do espírito, depois da razão, e depois do corpo; esta ordem é invertida. O corpo passa a ser o mais importante. A busca frenética dos prazeres dos sentidos. Impera o materialismo, o consumismo, o hedonismo, e o espírito agoniza. O importante passa a ser o “ter” e não o “ser”. Muitas vezes é a razão que predomina e também sufoca o espírito. O importante passa a ser a roupa, a comida, o carro, a casa, as viagens, as festas, etc, etc, ao invés do “do ser melhor”.
O pecado, porque põe a pessoa de cabeça para baixo, a faz “enterrar os seus talentos”, ou então os desenvolve apenas para o seu próprio proveito egoísta.
Deus nos deu os talentos para o bem dos outros. Viver para si mesmo é morrer; é assinar o atestado de óbito da própria felicidade. É buscar a tristeza, o vazio e a depressão.
O maior talento que recebemos foi a própria vida. O que estamos fazendo dela? Não teremos outra vida aqui na terra. O que estamos fazendo com o nosso tempo? Ele não volta atrás.
Será que eu estou jogando a minha vida, que é preciosa, fora? O tempo perdido é irrecuperável. Ele pertence a Deus e aos outros.
6 – Quem poderá reconstruir o homem?
Somente Aquele que o criou. Somente Aquele que tem poder para “tirar o pecado do mundo”. O Cordeiro de Deus – Jesus Cristo – Ele veio exatamente para isso, para salvar o homem e o mundo. Ele é o Salvador.
Abramos o coração para Ele! “Ele é a “luz” que vindo a esse mundo ilumina todo homem”(Jo 1,9). Só Ele é o “caminho, a verdade e a vida”.
Incorrupção dos Corpos
Transcrevemos a seguir um interessante artigo do padre Oscar González Quevedo (Fonte: Lista “Reflexões” – www.veritatis.com.br) sobre corpos de santos que não se corromperam após a morte.
No livro do Eclesiastes, se lê esta frase: “Lembra-te que és pó. E ao pó retornarás”. Além de lembrar ao homem sua condição perecível e transitória, esta sentença recorda a aniquilação física, a decomposição do organismo, após a morte. A realidade é constatada quase universalmente. Digo quase universalmente, por se darem exceções, embora raríssimas, de não decomposição física. Exceção esta conhecida pelo nome de Incorrupção. A Incorrupção é a preservação do corpo humano da deteriorização que comumente afeta todo organismo poucos dias após a morte. É evidente que são excluídas as mumificações, as saponificações e outros processos químicos de preservação dos corpos dos mortos; pois seriam incorrupções artificiais.
O primeiro documento de autenticidade indiscutível que relata uma Incorrupção, data do século IV e é redigido por Paulino, secretário de Santo Ambrósio, Bispo de Milão: este documento é redigido em forma de carta dirigida ao Bispo de Hipona, Santo Agostinho. Paulino descreve o descobrimento feito por Ambrósio: “Por este tempo, ele (Ambrósio) encontrou o corpo do mártir Nazário que se encontrava enterrado num jardim fora da cidade de Milão; recolheu o corpo e o transladou para a Basílica dos Apóstolos. No túmulo foi encontrada a cabeça que fora decepada pelos inimigos, em perfeito estado, como se tivesse apenas sido colocada junto ao corpo, do qual emanava sangue vivo e uma fragrância que superava todos os perfumes”. Tinham transcorrido 200 anos do martírio.
Mais preciso e mais digno de crédito é o relato de Eugippius acerca do corpo de São Severino, bispo de Noricum, morto em 482. Seis anos após sua morte, o corpo foi encontrado incorrupto.
Embora existam muitos outros casos a partir do século IV até o século XVI, interessam-nos mais as preservações a partir do século XVI, por possuirmos fontes históricas mais comprovadas e mais fidedignas.
Em 19 de outubro de 1634, falecia a Madre Inês de Jesus, priora de Langeac. Seu corpo, sem sofrer qualquer processo de extração de entranhas ou de embalsamento, foi sepultado na sala capitular, ao lado de outros membros da comunidade. Passados alguns anos, o Sr. Bispo, em vista do processo de Beatificação, ordenou que seus restos fossem exumados. O corpo foi encontrado sem sinal de decomposição. Transladações e verificações foram realizadas até o ano de 1770. Em 1698 e 1770, cientistas, cirurgiões e médicos declararam que humanamente, a preservação do corpo era inexplicável.
São Vicente de Paula faleceu em 1660, para atender aos pedidos de canonização a exumação do corpo foi feita em 1712, depois de mais de 50 anos de sua morte. Aberto o túmulo, na expressão de uma testemunha ocular “tudo estava como quando foi enterrado”.
Quantos puderam vê-lo, observaram que seu corpo estava em perfeitas condições e os médicos atestaram que o corpo não podia ter sido preservado por meio natural algum, durante tanto tempo.
A beata Maria Ana de Jesus, terciária da ordem de Nossa Senhora da Redenção, nascida em Madrid e falecida na mesma cidade em 1642; teve o corpo preservado da decomposição. Pouco depois de sua morte, o Cardeal Treso, Bispo de Málaga e presidente da Castela; que a conhecera pessoalmente em vida, no processo de beatificação, declara ter estado presente na primeira exumação e afirma: “Eu vi e me assombrei ao presenciar que o corpo morto há anos, sem que tivessem sido retiradas as vísceras ou embalsamado, pudesse estar tão perfeitamente conservado que nem sequer o abdômen e nem as faces oferecessem sinal de deteriorização, com exceção de uma mancha nos lábios, embora esta já a tivesse em vida”.
Em 1731, tendo já transcorridos 107 anos da morte da Serva de Deus, teve lugar uma inspeção oficial e mais completa, por ordem das autoridades eclesiásticas interessadas na causa da Beatificação. Os restos mortais se apresentavam suaves, flexíveis e elásticos ao tacto. Esta investigação teve lugar em Madrid, tendo sido fácil reunir médicos e peritos. Nove professores de medicina e cirurgia tomaram parte nas investigações e depuseram como testemunhas. Foram feitas incisões na parte carnosa e no peito; foram estudados os orifícios naturais por onde poderiam Ter sido introduzidos preservativos contra a putrefação. Foi uma verdadeira dissecação.
Após completar as investigações, os médicos declararam: “Os órgãos internos, as vísceras e os tecidos carnosos, estavam todos eles intactos, sãos, úmidos e elásticos”.
Baseada nesse testemunho, a Congregação dos Ritos aceitou a preservação como fato milagroso, apesar de 35 anos mais tarde, antes que fosse publicado o decreto de beatificação, uma terceira inspeção revelasse que na oportunidade, o corpo já não era mais flexível e brando. Os tecidos tinham endurecido, mas não estavam decompostos.
Do relato aparece claramente que o corpo da Beata fora preservado da corrupção, não devido a um processo de saponificação ou de mumificação. Seria incrível que competentes cirurgiões, após as incisões e os exames das vísceras, descrevessem os tecidos como sãos e intactos se os mesmos se tivessem se convertido numa massa adipoeira. Além do mais, eles insistem que o corpo, cem anos depois da morte, estava elástico e perfeitamente flexível, enquanto que outros corpos enterrados na mesma cripta, tinham seguido a lei natural da decomposição.
Uma outra narração nos chama a atenção; é a do mártir jesuíta André Bobola, que tendo combatido com sua palavra, os cismáticos russos, tornando-se conhecido como o “apóstolo de Pinsk”, atraiu o ódio de seus adversários, os cossacos; e foi submetido a um cruel martírio. Em mãos dos cossacos, e recusando-se a aceitar o cisma russo, foi açoitado, ultrajado de uma maneira incrível. Foi praticamente esfolado vivo, cortada uma mão, enfiados estiletes de madeira por debaixo das unhas, arrancada sua língua, e sua fisionomia tão deformada que mal parecia homem. “Sangrava, afirmava uma testemunha, como um boi no matadouro”.
Após horas de tormento, saciados já os sanguinários e dando apenas sinais de vida, desferiram-lhe um golpe de espada na garganta. Após jogar o deformado cadáver numa esterqueira, retiraram-se os cossacos e os católicos recolheram os restos mutilados e os enterraram às pressas na cripta da Igreja dos Jesuítas, em Pinsk.
Quarenta e quatro anos mais tarde, o reitor do colégio dos jesuítas de Pinsk, por uma visão ou sonho que acreditou ser sobrenatural, fez uma investigação para encontrar o corpo do mártir. Foi encontrado, segundo todas as aparências, exatamente no mesmo estado em que fora depositado: com as mutilações, continuava integro e incorrupto; as articulações continuavam flexíveis; a carne, nas partes menos afetadas pelas mutilações era elástica e o sangue que cobria o cadáver parecia recém-coagulado.
O último exame ordenado pela Santa Sé, teve lugar em 1730 – setenta anos depois da morte. Seis eclesiásticos e cinco médicos mantiveram as declarações anteriores. Também eles declararam que o corpo, exceto as feridas causadas pelos assassinos, estava intacto; a carne conservava-se flexível e que sua preservação não poderia ser atribuída a uma causa natural.
Em 1835, a preservação do corpo foi aceita pela Congregação dos Ritos, como um dos milagres exigidos para a beatificação. Segundo testemunhas, nenhum corpo dos depositados na cripta onde se encontrava o corpo de André Bobola foi preservado.
Não se pode afirmar que tal fato pertença somente aos séculos passados; Santa Madalena Sogia Barat, fundadora da sociedade doSagrado Coração, faleceu em 1865; vinte e oito anos mais tarde, seu corpo foi encontrado quase perfeitamente inteiro, embora o ataúde estivesse parcialmente podre e recoberto de mofo.
Imunidade idêntica foi outorgada a João batista Vianney, o célebre Cura De Ars que morreu em 1859 e foi beatificado em 1905. Idêntico privilégio coube à vidente de Lourdes, Bernardete Soubirous; faleceu em 1879 com a idade de 34 anos. Em 1909, passados 30 anos, o corpo foi exumado e uma testemunha afirma: “Não havia o menor indício de corrupção. Seu rosto aparecia levemente escurecido e os olhos um tanto afundados, parecendo estar dormindo”. O corpo foi novamente encerrado num ataúde juntamente com um informe do estado em que foi encontrado.
Poderíamos continuar a enumerar fatos, mas os já citados são suficiente para dar um ideia do fenômeno da Incorrupção e sua inexplicabilidade. Digo inexplicabilidade, porque, apesar de existirem outros tipos de incorrupção, não coincidem com a exposta.
Corrupção total do corpo e preservação integral de certos órgãos – Se a preservação total ou parcial da corrupção de alguns corpos é um assunto intrigante para a ciência e enigmático também para a Igreja, para a qual a simples constatação da incorrupção não é critério de santidade, e portanto, milagre evidente, muito mais intrigante e enigmática é a preservação de um determinado membro de um corpo que foi reduzido a pó. Será, logicamente, muito mais difícil para a ciência encontrar uma explicação para tal preservação e um caminho muito mais aberto e claro para a Igreja afirmar o fato como miraculoso.
Nenhum exemplo poderia ser mais sugestivo para discernir a Providência Divina do que a preservação parcial do coração de santa Brígida, da língua de Santo Antonio, de São João Nepomuceno e da beata Batista Varani.
Santa Brígida, da Suécia faleceu em 23 de julho de 1373. Seus restos mortais foram exumados; tudo estava reduzido a pó encontrando-se o coração incorrupto. A atitude da Igreja Católica mostrou-se sempre muito cautelosa perante fatos inusitados, inclusive perante a incorrupção dos corpos de pessoas santas. Num levantamento feito pelo competente e autorizado estudioso de Parapsicologia, Pe. Herbert Thurston, S.J, com 42 santos célebres por sua vida, obra e santidade, entre os quais muitos foram encontrados incorruptos depois de anos, assevera o mesmo autor que nenhum deles foi canonizado por ter sido preservado da corrupção.
Há aqueles que afirmam que a sobriedade na comida e na bebida, característica de todos os ascetas, podem modificar completamente as condições do metabolismo normal e tende a eliminar certa classe de micróbios que são mais ativos no processo de putrefação; poderíamos replicar que existem muitas pessoas pobres ou doentes ou por opção que são abstêmias, e uma vez mortas, a lei da decomposição as acompanha normalmente.
A experiência comum mostra que não concorrendo condições extremas excepcionais, por exemplo, um frio intenso, a decomposição chega, mais cedo ou mais tarde e que antes de passados 15 dias da morte, são visíveis os primeiros sinais. E o problema tornar-se-á ainda mais insolúvel para o cientista ao constatar que as incorrupções são verificadas em místicos e santos (em ambiente religioso).
Muitos segredos da natureza já foram desvendados, dado o contínuo progresso das diversas ciências. Há outros, entretanto, que são indecifráveis porque não só superam as forças e leis da natureza, como também, e isto é significativo, são característicos do catolicismo, e só dele.
Não consta historicamente, apesar de aprofundadas pesquisas na procura, que pessoas de outros credos e em qualquer outro tempo, tenham manifestado ausência de rigidez cadavérica.
No catolicismo, ela é exclusiva de pessoas que em vida, manifestaram uma santidade excepcional, mas não de todos os grandes santos, pois nenhum milagre tem regras fixas.
O primeiro caso de que temos notícias data de 1160 e a primeira pessoa em que foi verificado foi Rainerio de Pisa. Quem relata o fato é um contemporâneo e, ao que tudo indica, digno de crédito. “Seus membros não demonstravam depois da morte, nenhum sinal de rigidez. Pelo contrário, conservavam-se úmidos e molhados de suor e eram tão flexíveis como os de um homem vivo”.
Pouco mais de meio século depois (1226), ocorreu a morte de São Francisco e Assis. O novo superior da Ordem, o irmão Elias, num comunicado aos demais confrades, descreveu minuciosamente como durante os últimos dias, Francisco era incapaz de levantar a cabeça. Seus membros “estavam rígidos como os de um morto”. Mas depois de sua morte… os membros antes rígidos se tornaram flexíveis.
Pelo menos 50 casos bem estudados de ausência de rigidez cadavérica existem entre santos da Igreja católica, desde o século 12 até nossos dias.
Exemplos - Parece oportuno agora falar um pouco sobre o aspecto fisiológico da questão do “Rigor mortis”.
Thurston revisou os manuais clássicos ingleses, franceses, alemães, espanhóis e italianos sobre jurisprudência médica: “Não descobri nenhum que reconhecesse a possibilidade de alguém estar isento da rigidez cadavérica”.
Há alguma variação com respeito a hora do aparecimento e término da rigidez: pode variar algumas horas dependendo do clima e do continente. Para a Inglaterra, por exemplo, o Prof. Glaister declara:
“Ordinariamente a rigidez começa no pescoço, mandíbula e no rosto, cinco ou seis horas após a morte. Após dez horas, abrange toda a parte superior do corpo, e doze a dezoito horas após a morte, afetará todo o corpo”.
Segundo E. Harnack, médico alemão, na maioria dos casos, a rigidez chega a ser completa no prazo de 5 a 6 horas após a morte.
“Com toda a probabilidade, a rigidez terminará na maioria dos casos, transcorridas 36 horas”, dando origem à corrupção. Segundo os clássicos alemães, porém, a rigidez cadavérica dura habitualmente 72 horas.
O “rigor mortis” pode demorar em aparecer até 16 horas após a morte e permanecer até 21 dias, mas ambos são casos e circunstâncias raríssimas, como determinadas substâncias usadas na medicação. Nas doenças de consumpção, de curta ou prolongada duração, a rigidez pode começar imediatamente após a morte e desaparecer logo, iniciando-se imediatamente a putrefação.
O número de casos em que não se verificaram traços de rigidez cadavérica é grande para enumerar e discutir um por um. Cadáveres que destilam óleo – Surpreendente constatação:
Certos cadáveres, anos após a sepultura e até séculos depois, destilam um líquido semelhante ao óleo vegetal. Outros, em idênticas condições, sem causa que o justifique, emitem água. É relativamente comum que este líquido brote de qualquer incisão feita nos corpos preservados da corrupção.
Os católicos gregos, antes do cisma da Igreja oriental, tinham um nome especial para determinados e numerosos casos de cadáveres de santos: “movoblútai”, isto é, “destiladores de óleo”.
O Papa Bento XIV exige (e garante nestes casos) para afirmar a realidade do prodígio da água e do óleo, que tenham sido removidas todas as causas naturais, como a infiltração da água ou a possibilidade de ter sido colocado algum líquido. Os restos mortais devem ficar em lugar apropriado e completamente seco, excluindo-se qualquer possibilidade de intervenção humana.
Aqui nos defrontamos com um fenômeno de todo inusitado e inexplicável para o qual a ciência não pode encontrar nenhuma explicação razoável e satisfatória, apesar de tratar-se de casos fáceis de examinar e constatar qualquer vestígio de explicação, caso esta fosse possível. A evidência do fato é indiscutível.
A Parapsicologia não encontra sequer uma hipótese que possa dar uma pista ou tênue esperança de solução. A Parapsicologia no seu caminhar no estudo do maravilhoso, se defronta, uma vez mais, com o absoluto Senhor da Vida, que pode manifestar-se igualmente na morte, para testemunhar a Doutrina e santidade de seus santos.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Reflexão do Evangelho de hoje “COM QUE PODEREI AINDA COMPARAR O REINO DE DEUS”?
Passamos grande parte de nossa vida, correndo atrás de coisas grandes, com isto não enxergamos os valores escondidos nas coisas simples presentes no nosso cotidiano, valores que muitas vezes desprezamos!
São nas pequenas realidades do nosso dia a dia, que o Reino de Deus se faz presente no meio de nós: pode ser no sorriso de uma criança, na palavra de uma mãe, no abraço de um amigo, no desabrochar de uma flor, no amanhecer de um novo dia...
As coisas grandes nos fascinam, mas são nas coisas pequenas, que estão escondidos os grandes valores que devem nortear a nossa vida!
Por onde Jesus passava, Ele arrastava multidões, porém, conhecedor do coração de cada ser humano, Ele sabia que nem todos os que estavam à sua volta, tinha o coração aberto para acolher a sua mensagem! No meio do povo simples, que de fato, queriam segui-Lo, estavam também os que queriam apenas confrontá-Lo, para poder incriminá-lo, como os fariseus e os doutores da lei.
Jesus, na sua infinita sabedoria, aproveitava a realidade do povo simples para passar grandes ensinamentos, de modo que só entenderia a sua mensagem, aqueles que de fato, viviam tais realidades e que estavam abertos para acolher à sua proposta.
O jeito simples de Jesus ensinar, nos faz compreender que a grandiosidade do Reino de Deus se faz através do “pequeno”!
Se observarmos bem as coisas simples da vida, vamos perceber que elas nos falam de Deus! Deus se faz presente nos pequenos, naquilo e naqueles que o mundo despreza!
Quem não observa as coisas simples, tem dificuldades para entender as comparações que Jesus costumava fazer para falar do Reino dos céus.
Enquanto ficamos na expectativa de grandes momentos de emoções para sentir a presença do Reino, perdemos a oportunidade de vivenciá-lo no aqui e no agora, no nosso convívio familiar, na comunidade, nas coisas simples do nosso cotidiano, ou seja, em todos os lugares onde o amor e a justiça se fazem presentes!
Através das parábolas, Jesus fala da grandiosidade do Reino dos céus, de um Reino de justiça, de amor e de paz, que à princípio, pode parecer pequeno.
Era com esta pedagogia, que Jesus confundia os "grandes," estes, não tinham o contato com as coisas simples, como o plantio da semente, o preparar da massa do pão e por não viverem estas realidades, não entendiam o que Jesus falava.
O anuncio do reino, só encontra resposta, nos que se fazem pequenos, nos que se esvaziam de si mesmo, para preencher-se da graça de Deus!
Uma semente por menor que seja, quando lançada na terra, germina cresce, produz frutos, assim também acontece com o Reino de Deus, uma pequena palavra de vida, quando acolhida no coração humano, pode crescer, expandir e produzir muitos frutos!
O evangelho de hoje, coloca diante dos nossos olhos uma das mais belas características próprias do Reino dos céus; Ele é algo que cresce lentamente, como uma pequena semente, ou uma porção de fermento que faz crescer a massa.
Quem quiser realmente encontrar o Reino de Deus, deve buscá-lo nas realidades mais simples do seu dia a dia!
O Reino de Deus é algo que cresce à mediada em que vamos compreendendo a sua dinâmica!
O Reino de Deus acontece na nossa vida, quando fazemos do nosso existir uma oferta de amor e de partilha!
O reino de Deus é doação de vida, é vivencia permanente em Jesus!
FIQUE NA PAZ DE JESUS!
Evangelho de hoje - Lc 13,18-21
Evangelho - Lc 13,18-21
A semente cresce, torna-se uma grande árvore.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 13,18-21
Naquele tempo: 18Jesus dizia:
'A que é semelhante o Reino de Deus,
e com que poderei compará-lo?
19Ele é como a semente de mostarda,
que um homem pega e atira no seu jardim.
A semente cresce, torna-se uma grande árvore,
e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos.'
20Jesus disse ainda:
'Com que poderei ainda comparar o Reino de Deus?
21Ele é como o fermento que uma mulher pega
e mistura com três porções de farinha,
até que tudo fique fermentado.'
Palavra da Salvação.
Quem é Jesus Cristo? Uma criatura ou Criador?
Não é Deus;
Em sua vida humana foi simplesmente uma pessoa espiritual;
Não é todo-poderoso;
Foi criado pelo Pai, como criadas foram as demais coisas;
Não é o autor da Criação.
A Bíblia enfatiza a divindade de Cristo. O testemunho geral das Escrituras é que:
Cristo é Deus (Jo 1,1; 10,30.33.38; 14,9.11; 20,28; Rm 9,5; Cl 1,15; 2,9; Fp 2,6; Hb1,3; 2Cor 5,19; 1Pe 1,2; 1Jo 5,2; Is 9,6).
Cristo é todo-poderoso (Mt 28,18; Ap 1,8).
Cristo não foi criado, pois é eterno (Jo 1,18; 6,57; 8,19.58; 10,30.38; 14,7.9.10.20;16,28; 17,21).
Cristo é o autor da Criação (Jo 1,3; Cl 1,16; Hb 1,2.10; Ap 3,14).
Muitas afirmações feitas no Antigo Testamento a respeito de Jeová, são cumpridas e interpretadas no Novo Testamento, referindo-se a Jesus Cristo. Compare:
Isaías 40,3-4 com Lucas 1,68-69.76
Êxodo 3,14 com João 8,56-58
Jeremias 17,10 com Apocalipse 2,23
Isaías 60,19 com Lucas 2,32
Isaías 6,10 com João 12,37-41
Isaías 8,12-13 com lPedro 3,14-15
Isaías 8,13-14 com lPedro 2,7.8
Números 21,6-7 com lCoríntios 10,9
Salmo 23,1 com João 10,ll; 1Pedro 5,4
Ezequiel 34,ll-12 com Lucas 19,10
Deuteronômio 6,16 com Mateus 4,10
Prova da Divindade de Cristo
Atributos inerentes a Deus Pai relacionam-se harmoniosamente com Cristo, provando a sua divindade. Deste modo a Bíblia apresenta-o como:
Senhor dos Senhores (Ap 17,14).
Senhor de todos e Senhor da Glória (At 10,36; 1 Cor 2,8).
Rei dos reis (Is 6,1-5; Jo 12,41; 1Tm 6,15).
Juiz (Mt 16,27; 25,31-32; 2Tm 4,1; At 17,31).
Pastor (Sl 23,1; Jo 10,ll-12).
Cabeça da Igreja (Ef 1,22).
Verdadeira Luz (Lc 1,78-79; Jo 1,4.9).
Fundamento da Igreja (Is 28,16; Mt 16,18).
Caminho (Jo 14,6; Hb 10,19-20).
A Vida (Jo 11,25; 1Jo 5,11-12).
Perdoador de pecados (Sl 103,3; Mc 2,5; 7,48.50).
Preservador de tudo (Hb 1,3; Cl 1,17).
Doador do Espírito Santo (Mt 3,ll; At 1,5).
Onipresente (Ef 1,20-23).
Onipotente (Ap 1,8).
Onisciente (Jo 21,17).
Santificador (Hb 2,ll).
Mestre (Lc 21,15; Gl 1,12).
Ressuscitador de si mesmo (Jo 2,19).
Inspirador dos profetas (1Pe 1,17).
Supridor de ministros à Igreja (Ef 4,ll).
Salvador (Tt 3,4-6).
Símbolos Litúrgicos ligados à Natureza
A Água: A água simboliza a vida (remete-nos sobretudo ao nosso batismo, onde renascemos para uma vida nova). Pode simbolizar também a morte (enquanto por ela morremos para o pecado). Nesse sentido, ela é mãe e sepulcro, de acordo com os Santos Padres. (Ver a referência litúrgica do nº 67, em que se fala da água, nos ritos do Batismo, do Lavabo e do “asperges”).
O Fogo: O fogo ora queima, ora aquece, ora brilha, ora purifica. Está presente na liturgia da Vigília Pascal do Sábado Santo e nas incensações, como as brasas nos turíbulos. O fogo pode multiplicar-se indefinidamente. Daí, sua forte expressão simbólica. É símbolo sobretudo da ação do Espírito Santo (Cf. Eclo 48,1; Lc 3,16; 12,49; At 2,3; 1Ts 5,19), e do próprio Deus, como fogo devorador (Cf. Ex 24,17; Is 33,14; Hb 12,29).
A Luz: A luz brilha, em oposição às trevas, e mesmo no plano natural é necessária à vida, como a luz do sol. Ela mostra o caminho ao peregrino errante. A luz produz harmonia e projeta a paz. Como o fogo, pode multiplicar-se indefinidamente. Uma pequenina chama pode estender-se a um número infinito de chamas e destruir, assim, a mais espessa nuvem de trevas. É o símbolo mais expressivo do Cristo Vivo, como no Círio Pascal. A luz e, pois, a expressão mais viva da ressurreição.
O Pão e o Vinho: Símbolos do alimento humano. Trigo moído e uva espremida, sinais do sacrifício da natureza, em favor dos homens. Elementos tomados por Cristo para significarem o seu próprio sacrifício redentor.
O Incenso: Como se falou no número 33, com sua especificidade aromática. Sua fumaça simboliza, pois, a oração dos santos, que sobe a Deus, ora como louvor, ora como súplica (Cf. Sl 140(141)2; Ap 8,4).
O Óleo: Temos na liturgia os óleos dos Catecúmenos, do Crisma e dos Enfermos, usados liturgicamente nos sacramentos do Batismo, da Crisma e da Unção dos Enfermos. Nos três sacramentos, trata-se do gesto litúrgico da unção. Aqui vemos que o objeto – no caso, o óleo – além de ele próprio ser um símbolo, faz nascer uma ação, isto é, o gesto simbólico de ungir. Tal também acontece com a água: ela supõe e cria o banho lustral, de purificação, como nos ritos do Batismo e do “lavabo” (abluções), e do “asperges”, este em sentido duplo: na missa, como rito penitencial, e na Vigília do Sábado Santo, como memória pascal de nosso Batismo. A esses gestos litúrgicos e tantos outros, podemos chamar de “símbolos rituais”. A unção com o óleo atravessa toda a história do Antigo Testamento, na consagração de reis, profetas e sacerdotes, e culmina no Novo Testamento, com a unção misteriosa de Cristo, o verdadeiro Ungido de Deus (Cf. Is 61,1; Lc 4,18). A palavra Cristo significa, pois, ungido. No caso, o Ungido, por excelência.
As Cinzas: As cinzas, principalmente na celebração da Quarta-Feira de Cinzas, são para nós sinal de penitência, de humildade e de reconhecimento de nossa natureza mortal. Mas estas mesmas cinzas estão intimamente ligadas ao Mistério Pascal. Não nos esqueçamos de que elas são fruto das palmas do Domingo de Ramos do ano anterior, geralmente queimadas na Quaresma, para o rito quaresmal das cinzas.
Quem foi São Judas Tadeu?
Segundo um escritor judeu do século II, Hegesipo, São Judas Tadeu era filho de Alfeu, o mesmo que Cléofas, um dos discípulos de Emaús, esposo de Maria de Cléofas, que estava aos pés de Jesus na Cruz. Segundo o mesmo autor, Cléofas era irmão de São José, e teria ainda como filhos, os apóstolos Simão menor e Tiago menor. Daí esses serem chamados de “irmãos do Senhor”, na verdade primos. Sabemos que o hebraico não usava a palavra “primos”.
O livro apócrifo “Atos de Simão e Judas”, afirma que os dois apóstolos percorreram juntos as doze províncias do império persa tendo sido martirizados. Judas, não o Iscariotes, diz o evangelista São João, tem o sobrenome de Tadeu, e é identificado como o autor da epístola que traz o seu nome.
Conforme as notícias de Eusébio, bispo de Cesareia no século IV, em sua História Eclesiástica, São Judas teria sido o esposo nas bodas de Caná, o que explicaria a presença de Maria e de Jesus.
A Carta de São Judas é uma severa advertência contra os falsos mestres, um combate aos gnósticos, e um convite a manter a pureza da fé. Judas escreve para cristãos oriundos do paganismo ameaçados por falsas doutrinas, o que era comum em toda a Ásia Menor, onde se negava a divindade de Jesus, injuriavam os anjos, zombavam das verdades pregadas pelos Apóstolos e causavam divisões na comunidade. É o gnosticismo presente na Igreja. A Carta de Judas tem grande semelhança com a segunda de Pedro. Em ambas aparecem as mesmas expressões raras e as mesmas ideias, especialmente com relação aos falsos pregadores e falsas doutrinas. São Judas diz que escreveu a seus amados para “exortar-vos a combaterdes pela fé, uma vez por todas confiada aos santos. De fato infiltraram-se entre vós alguns homens marcados por essa sentença, uns ímpios que converteram a graça de nosso Deus num pretexto para a licenciosidade e negam Jesus Cristo nosso único mestre e Senhor.” (Jd 1,3-4).
O povo tem uma devoção profunda a São Judas, como santo das causas perdidas, porque sabe que, como Apóstolo e mártir, intercede diante de Deus por nós sem cessar.
Maria Santíssima no Corão e no Islamismo – EB
Em síntese: Maomé conheceu os escritos bíblicos assim como tradições judaicas e cristãs. Ao redigir o Corão, deixou transparecer grande estima por Maria SS., à qual dedicou o capítulo (Sura) 19, versos 16-34 do seu livro, além de fazer várias outras referências a Maria SS. . O “profeta” dá testemunho da virgindade de Maria, Mãe de Jesus, e propõe traços biográficos da mesma que, em parte, são fantasiosos.
Os muçulmanos veneram Maria e visitam alguns santuários marianos, entre os quais o de Éfeso, onde se encontra a Meryem Ana ou a casa tida como residência de Maria SS. após a Ascensão do Senhor, quando ficou em companhia de São João.
O islã, religião fundada por Maomé em 622 d.C., recolheu tradições judaicas e cristãs, que ele fundiu com noções religiosas dos árabes da península arábica. Dentre essas tradições, têm especial significado, para os cristãos, as que se referem a Maria SS. – Maomé conheceu a Bíblia do Antigo e do Novo Testamento, além de lendas judaicas concernentes aos Patriarcas e Evangelhos apócrifos dos cristãos; deu a esses documentos um sentido novo, decorrente do fato de que não aceitava Jesus como Deus feito homem, mas apenas como profeta.
Compreende-se que Maomé tenha conhecido algo do Cristianismo, pois era sobrinho do bispo nestoriano Waraga B. Nawfal e teve, como tutor, o monge Ab-Buhira. Além disto, Maomé viveu numa época em que os cristãos bizantinos atribuíam grande ênfase ao culto de Maria SS.; em suas viagens terá contemplado, muitas vezes estátuas, pinturas ou mosaicos de Maria SS. Na própria Caaba (santuário muçulmano principal em Meca) existe uma imagem colorida de Maria SS. com o menino Jesus.
Estes dados explicam as frequentes e reverentes alusões de Maomé a Maria Santíssima, que podem ser sintetizadas como a seguir, ficando claro que envolvem, ao lado de traços históricos verdadeiros, notícias lendárias. Como quer que seja, o que importa é observar a estima que Maomé alimentava para com Maria SS. e que ele transmitiu aos seus seguidores.
A Figura de Maria
É principalmente o capítulo (Sura) 19 do Corão, versículos 16 a 34, que exalta Maria SS. Este e outros textos do Livro islâmico propõem a seguinte figura de Maria SS.:
Terá sido filha de um judeu chamado Imran. A sua mãe e terá consagrado a Deus antes mesmo que nascesse. Maria é chamada “irmã” de Aarão” em virtude de uma confusão com outra Maria de que fala o livro dos Números 12, 1. O sacerdote Zacarias, diz o Corão, a tomou sob a sua tutela espiritual e ajudou-a a crescer como uma “planta viçosa”. Por ordem de Deus, o arcanjo Gabriel anunciou-lhe que ela traria em seu seio um puro e santo menino. Ela o deu à luz debaixo de uma palmeira, que milagrosamente ofereceu seus frutos a Maria. Esta se conservou sempre virgem; ao nome de Maria se segue muitas vezes no Corão a observação: “Ela conservou a virgindade”. Deus soprou em seus ouvidos o Espírito Divino, fazendo de Maria e de seu Filho “um sinal para todas as criaturas”. Foi difamada pelos judeus, mas seu Filho recém-nascido a defendeu, falando a partir do seu berço. Deus ofereceu a Maria e a seu Filho um refúgio tranqüilo numa colina alta e irrigada. Em suma, de acordo com o Corão, Maria foi uma santa e devota mulher, chamada, purificada e escolhida por Deus mais do que todas as outras mulheres. Por isto Maria é tida como exemplo de fé e submissão à vontade de Deus, a ser imitada por todos os muçulmanos (é de lembrar que Islã significa submissão a Deus). Todavia, para os maometanos, nem Maria nem algum homem reto é perfeito modelo; este título convém exclusivamente a Maomé.
É de notar ainda que Maria é mencionada trinta e quatro vezes no Corão, sendo a única mulher designada por seu nome pessoal. Outras mulheres, como Khadija, Aisha e Fátima são indicadas por algum título seu ou pelo relacionamento que tiveram com Maomé.
Mais: entre os semitas, que são também os árabes, as crianças são designadas como filhas de seu pai, e não de sua mãe. Todavia os maometanos chamam Jesus “o filho de Maria” – o que exprime a estima que consagram a Maria SS. O próprio capítulo 19 do Corão tem por título “Maria” e é considerado como um dos mais comoventes capítulos do Livro.
No Corão Maria é apresentada, por vezes, em termos semelhantes aos que designam o “Profeta”. Tanto Maria como Maomé são tidos como pranchas virginais sobre as quais Deus escreveu a sua Palavra (Kalima, em árabe); Maria é dita “a Mãe da Palavra”. Tanto Maria como Maomé receberam a visita do arcanjo Gabriel, que lhes insuflou o Santo Espírito ou a Palavra de Deus. Esta Palavra tornou-se em Maria uma criança, e em Maomé um livro. Em conseqüência, dizem alguns comentadores, o Corão representa Jesus sob a forma de livro, e Jesus representa o Corão sob a figura de um homem.
O apreço devotado pelo Corão a Maria SS. explica que no Médio Oriente os muçulmanos, principalmente as mulheres, visitem santuários marianos, a fim de venerar a Virgem Maria e pedir a sua assistência. É o que se dá com especial interesse em Éfeso, onde se encontra a casa tida como residência de Maria, hoje chamada em língua turca Meryem Ana; lá vão rezar grupos de estudantes, militares e famílias muçulmanos. Foi o que motivou as palavras de Pio XII dirigidas a Mons. Descuffi, Arcebispo de Esmirna, em 22/7/1957:
“Meryem Ana é um centro de culto mariano único no mundo, onde os fiéis cristãos e muçulmanos de todos os ritos e de todas as nações se podem encontrar para venerar a Mãe de Jesus e confirmar a veracidade destas palavras proféticas: “Todas as gerações me chamarão bem-aventurada”.
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