Muitos leitores têm-nos interrogado a respeito dos chamados piercings, de tatuagem e outros sinais impressos no corpo de certos jovens. A moda tem-se alastrado, deixando os pais perplexos ao verem os filhos enveredar por tais caminhos.
Fale primeiramente a medicina a tal propósito:
Os agentes da saúde chamam a atenção para o perigo de transmitirem por tal via doenças graves como as hepatites e até mesmo a AIDS. Isto acontece porque frequentemente os que realizam o piercing, a tatuagem ou a automutilação do corpo não tomam as necessárias cautelas higiênicas: verifica-se que um adolescente sobre cinco é assim contagiado, ao passo que as adolescentes são duas vezes mais afetadas. Os piercings costumam ser fixados em partes do corpo muito impróprias, a saber: na língua ou nos órgãos genitais. Seis ou sete anéis fixados através do pavilhão da orelha podem acarretar necrose da cartilagem.
Outra moda, ligada à anterior, é a dependência em relação à televisão; há quem se sinta dominado pelo constante desejo de assistir à televisão, sofrendo certas consequências de um vício que aliena ou equivale a uma “quase droga”.
O adolescente acaba por viver num mundo paralelo ao real e vir a sofrer gravíssimos distúrbios psiquiátricos.
Do ponto de vista ético, a prática dos piercings e afins só pode ser rejeitada, pois contribui para afetar negativamente o corpo e a saúde dos usuários. A lei de Deus manda preservar a vida. Talvez alguém veja nessas modas a maneira de se proclamar membro de alguma facção ou discípulo de um grande Mestre. – Em resposta diremos: o fim não justifica os meios. A integridade corporal e a saúde não devem ser sacrificadas a modismos inconsistentes.
Aos pais compete incutir aos filhos uma escala de valores tal que lhes permita aspirar acima de modismos e ondas do momento, que prejudicam o autêntico desenvolvimento físico e moral dos adolescentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário