“Anunciar o Evangelho não é glória para mim; é uma obrigação que se me impõe. Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho! (…), é uma missão que me foi imposta” (1 Cor 9,16).
Na saudação aos gálatas ele diz:
“Paulo apóstolo não da parte dos homens, nem por meio de algum homem, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai” (Gl 1,1).
Isto mostra porque a hierarquia é Sagrada; porque foi desejada e instituída pelo próprio Cristo.
A Igreja nasceu, cresceu e caminha na “doutrina dos Apóstolos” (At 2,42).
Os bispos ‘apóstolos de hoje’ continuam a mesma missão de Jesus.
“Como o Pai me enviou, eu também vos envio” (Jo 20,21).
E Jesus avisa:
“Em verdade em verdade vos digo: quem recebe aquele que eu enviei recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou” (Jo 13,20).
E disse ao Pai na oração Sacerdotal, antes de sofrer a Paixão:
“Como tu me enviaste ao mundo também eu os enviei ao mundo” (Jo 17,18).
Jesus os escolheu pessoalmente e continua a fazê-lo ainda hoje.
“Depois, subiu ao monte e chamou a si os que Ele quis. Designou Doze entre eles para ficar em sua companhia. Ele os enviava a pregar, com o poder de expulsar os demônios”(Mc 3, 13-14).
Desde o início de sua missão, Jesus instituiu os Doze, como diz a ”Ad Gentes”: “os germes do Novo Israel e ao mesmo tempo a origem da sagrada hierarquia” (AG, 5).
Jesus associou os Apóstolos à sua própria missão, recebida do Pai. Por isso Ele ensina-lhes que como “o Filho não pode fazer nada por si mesmo” (Jo 5,19.30), mas recebe tudo do Pai que o enviou, da mesma forma eles não podem fazer nada sem Jesus. “Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15,5).
Portanto, os Apóstolos do Senhor, os bispos hoje, são colocados por Deus como “ministros da Nova Aliança”. É o que São Paulo ensina:
“Ele é que nos fez aptos para ser ministros da Nova Aliança, não a da letra e sim a do Espírito. Porque a letra mata, mas o Espírito vivifica” (2 Cor 3,6).
Segundo São Paulo, os apóstolos são os “embaixadores de Cristo”.
“Portanto, desempenhamos o encargo de embaixadores em nome de Cristo, e é Deus mesmo que exorta por nosso intermédio” (2 Cor 5,20).
E Paulo também os vê como “administradores dos mistérios de Deus”:
“Que os homens vos considerem, pois, como simples operários de Cristo e administradores dos mistérios de Deus” (1 Cor 4,1).
Foi a eles que Jesus deu o poder de, em Seu Nome, ministrar os sacramentos da salvação, depois de conviver com eles durante três anos, e prepará-los para essa missão.
A eles o Senhor enviou a batizar:
“Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19).
A eles o Senhor delegou o mandato de ensinar. “Ensinai-os a observar tudo o que vos prescrevi” (28,20).
A eles o Senhor garantiu a sua assistência permanente:
“Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (28,20).
A eles o Senhor deu o poder de perdoar:
“Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20,22-23).
Santo Agostinho escreveu importantes palavras sobre a missão que Cristo confiou à Sua Igreja, de perdoar os pecados:
“Se na Igreja não existisse a remissão dos pecados, não existiria nenhuma esperança, nenhuma perspectiva de uma vida eterna e de uma libertação eterna. Rendamos graças a Deus que deu à Sua Igreja um tal dom”.
“Quem não crer que a Igreja lhe perdoa os pecados, a esse não lhe serão perdoados os pecados”.
Através dos seus sacerdotes a Igreja Católica é a portadora da misericórdia de Deus aos seus filhos queridos, porque Jesus assim o quis.
Sobre isso dizia o grande São Gregório Magno (540-604), Papa e doutor da Igreja:
“Os Apóstolos receberam, pois, o Espírito Santo para desligar os pecadores da cadeia dos seus pecados. Deus fê-los participantes do seu direito de julgar; e eles julgam em Seu Nome e em Seu lugar. Ora, como os bispos são os sucessores dos Apóstolos têm o mesmo direito”.
“O pecador, ao confessar sincera e contritamente os seus pecados, é como Lázaro: já vive, mas está ainda ligado com as ataduras de seus pecados. Precisa de que o Sacerdote lhas corte; e corte-lhas absolvendo-o”.
É preciso termos muito claro que sem os Sacramentos não há salvação; mas sem a Igreja não há os Sacramentos, já que eles foram confiados à Igreja por Cristo. Logo, sem a Igreja não há salvação, nos planos ordinários de Deus.
São Tomás de Aquino ensinava que:
“O bem de Cristo é comunicado a todos os membros, e essa comunicação se faz através dos sacramentos da Igreja”.
A eles o Senhor conferiu o poder de atualizar, “tornar presente”, o seu Sacrifício do Calvário oferecido ao Pai por toda a humanidade:
“Isto é o meu corpo que é dado por vós; fazei isto em memória de mim” (Lc 22,19-20).
São Clemente (88-97), Bispo de Roma, quarto Papa da Igreja, colaborador de São Paulo ( cf. Fl 4,3), na importante Carta escrita aos Corintios, para debelar a rebelião dos fiéis contra os pastores, já no século I expunha as bases da eclesiologia, mostrando que Jesus Cristo recebeu todo o poder do Pai e incumbiu os Apóstolos de estabelecerem a Hierarquia. Assim, os Apóstolos cumpriram a ordem e puseram à frente das Igrejas, bispos, presbíteros e diáconos como auxiliares, tendo regulamentado a sua sucessão, com normas claras, para que, com a comunidade, fossem escolhidos sempre os melhores.
Vale a pena relermos o que o quarto Papa escreveu já lá no século I:
“Também os nossos Apóstolos sabiam, por Nosso Senhor Jesus Cristo, que haveria contestações a respeito da dignidade episcopal. Por tal motivo e como tivessem perfeito conhecimento do porvir, estabeleceram os acima mencionados e deram, além disso, instruções no sentido de que, após a morte deles outros homens comprovados lhes sucedessem em seu ministério. Os que assim foram instituídos por eles, ou mais tarde por outros homens iminentes com a aprovação de toda a Igreja, e serviram de modo irrepreensível ao rebanho de Cristo com humildade, pacífica e abnegadamente, recebendo por longo tempo e da parte de todos o testemunho favorável, não é justo em nossa opinião que esses sejam depostos de seu ministério” (1 Cor 42,1-3).
Nessas palavras do quarto Papa da Igreja, vemos que os sucessores dos Apóstolos, chamados de “homens iminentes”, eram aprovados por toda a Igreja e não podiam ser afastados do ministério. Vemos aí também, o bispo de Roma atuando já como o pastor supremo da Igreja, intervindo na rebelião de Corinto.
São significativas as palavras de São Clemente:
“Os Apóstolos receberam a boa-nova em nosso favor da parte do Senhor Jesus Cristo. Jesus Cristo foi enviado por Deus. Cristo portanto vem de Deus e os Apóstolos de Cristo; essa dupla missão realizou-se pois em perfeita ordem por vontade de Deus (…). Assim, proclamando a palavra de Deus no interior e nas cidades, estabeleciam suas primícias, como Bispos e Diáconos, dos futuros fiéis, depois de prová-los pelo Espírito Santo” (Cor 42,1-4).
Assim São Clemente mostra-nos que a Hierarquia foi querida por Deus Pai e por Jesus, sendo, portanto, sagrada. Isto mostra a apostolicidade da Igreja e as origens da sucessão apostólica. Fora dessa sucessão que vem diretamente de Cristo, não há legitimidade e infalibilidade para se atuar em seu Nome. A Igreja católica, por graça especial de Deus, guarda intacta essa sucessão.
Falando sobre isso diz o último Concílio:
“Esta missão divina, confiada por Cristo aos Apóstolos deverá durar até o fim dos séculos (Mt 28,20), pois o Evangelho, que eles devem transmitir, é para a Igreja o princípio de toda sua vida, através dos tempos. Por isso os Apóstolos, nesta sociedade hierarquicamente organizada, cuidaram de constituir os seus sucessores. De fato, não só se rodearam de vários colaboradores no ministério, mas, para que a missão a eles confiada tivesse continuidade após a sua morte, os Apóstolos, quase por testamento, incumbiram os seus cooperadores imediatos de terminar e consolidar a obra por eles começada… Constituíram assim os seus sucessores e dispuseram que, por morte destes, fosse confiado o seu ministério a outros homens experimentados” (LG,20).
Santo Irineu (+202), mártir do século II, nos relata essa firme Tradição nos seus escritos “Contra as Heresias”, dos primeiros séculosdo Cristianismo:
“Assim, todos os que desejam a verdade podem perceber em qualquer igreja a tradição dos apóstolos manifestada no mundo inteiro. E nós podemos enumerar os que os apóstolos instituíram como bispos nas igrejas, bem como suas sucessões até nossos dias” (III, 3,1).
Foi Santo Irineu quem elaborou a lista dos primeiros Papas da Igreja, até o décimo segundo, Eleutério, do seu tempo. Ele diz:
“Ora, dado que seria demasiado longo (…) enumerar as sucessões de todas as Igrejas, tomaremos a máxima igreja, muito antiga e conhecida de todos, fundada e construída em Roma pelos dois gloriosíssimos apóstolos Pedro e Paulo; mostraremos que a tradição que ela tem, dos mesmos, e a fé que anunciou aos homens, chegaram até nós por sucessões de bispos”
“Porque, é com esta Igreja (de Roma), em razão de sua mais poderosa autoridade de fundação, que deve necessariamente concordar toda a Igreja (…) na qual sempre se conservou a tradição que vem dos Apóstolos”.
“Depois de ter fundado e edificado a Igreja, os bem-aventurados apóstolos transmitiram a Lino o cargo do episcopado (…), Anacleto o sucedeu. Depois, em terceiro lugar a partir dos apóstolos, é a Clemente que cabe o episcopado. Ele tinha visto os próprios apóstolos, estivera em relação com eles; sua pregação ressoava´lhe aos ouvidos; sua tradição estava presente ainda aos seus olhos. Aliás ele não estava só, havia em sua época muitos homens instruídos pelos apóstolos (…). A Clemente sucede Evaristo; a Evaristo, Alexandre; em seguida (…), Sixto, depois Telésforo, também glorioso por seu martírio; depois Higino, Pio, Aníceto, Sotero… Eleutério em 12º lugar a partir dos Apóstolos”.
“É nesta ordem e sucessão que a tradição dada à Igreja desde os apóstolos, e a pregação da verdade, chegaram até nós. E está aí uma prova muito completa de que é única e sempre a mesma, a fé vivificadora que, na Igreja desde os Apóstolos, se conservou até o dia de hoje e foi transmitida na verdade” (III, 2,2).
Esse testemunho de um santo do segundo século, mostra bem a sucessão apostólica e a Tradição viva da Igreja, que tem a mesma importância da Revelação escrita.
A missão do Bispo é tríplice: “santificar”, “ensinar” e “governar”, em nome do próprio Cristo. É o que nos ensina o Concílio:
“Juntamente com o múnus (missão sagrada) de santificar, a consagração episcopal confere ainda os de ensinar e de governar…”. “Pela imposição das mãos e pelas palavras consecratórias, se confere a graça do Espírito Santo e se imprime o caráter sagrado, de tal modo que os Bispos, de maneira iminente e visível, fazem as vezes do próprio Cristo, Mestre, Pastor e Pontífice, e agem em seu nome” (LG 20).
Entretanto, para que isto seja real é preciso que o Bispo esteja “em comunhão hierárquica com a Cabeça [o Papa] e com os membros do Colégio” (LG 20).
Nenhum fiel é obrigado, e nem pode ser submisso a um Bispo que não esteja em comunhão com o Papa e com os demais Bispos. Cada bispo é escolhido pelo Papa, Vigário de Cristo na terra, Cabeça visível da Igreja, e lhe deve obediência e submissão. Tornou´se célebre na Igreja a expressão: “cum Petro et sub Petro”. É doloroso para toda a Igreja quando um bispo, de qualquer lugar, discorda publicamente do Papa, ou contradiz os seus ensinamentos inspirados pelo próprio Espírito Santo. Lamentavelmente, mesmo sem chegarem ao cisma, no entanto alguns bispos, que juraram fidelidade ao Papa, não cumprem bem esse juramento.
Dizer que a Igreja é Apostólica é o mesmo que dizer que ela permanece em comunhão de fé e de vida com a sua origem.
O Catecismo, com palavras claras explica porque é essencial a sucessão apostólica na missão da Igreja:
“Ninguém pode dar a si mesmo o mandato e a missão de anunciar o Evangelho. O enviado do Senhor fala e age não por autoridade própria, mas em virtude da autoridade de Cristo; não como membro da comunidade, mas falando a ela em nome de Cristo. Ninguém pode conferir a si mesmo a graça, ela precisa ser dada e oferecida. Isto supõe ministros da graça, autorizados e habilitados da parte de Cristo. Dele recebem a missão e a faculdade (o “poder sagrado”) de agir “na pessoa de Cristo Cabeça”. A tradição da Igreja chama de “sacramento” este ministério, através do qual os enviados de Cristo fazem e dão, por Dom de Deus, o que não podem fazer nem dar a si mesmos” (nº 875).
Com que autoridade algumas pessoas entitulam´se a si mesmas de bispos? Quem lhes confiou este mandato, esta graça e esta missão? Sem a sucessão apostólica o cristianismo fica subjetivo, a mercê do capricho dos homens, sem a garantia e a infalibilidade do Espírito Santo.
Sabemos que toda a Igreja é apostólica; logo, todos os seus membros, os batizados, participam da sua missão de evangelizar o mundo.
O apostolado é toda a atividade da Igreja no sentido de “estender o reino de Cristo a toda terra” (AA, 2). Logo, todos somos chamados a evangelizar; entretanto, é preciso ficar muito claro que ninguém pode evangelizar “por conta própria”, no sentido de fazer um apostolado “independente da Igreja”, sem estar em comunhão com o Bispo da diocese; e, o que seria pior ainda, pregando uma doutrina que não seja aquela oficialmente aprovada pela Igreja.
Todo aquele que evangeliza, seja para uma pessoa ou para multidões, exerce um ministério por delegação da Igreja, e dos Bispos, e portanto não pode ensinar o que quer, mas o que manda a Igreja.
O Papa Paulo VI disse certa vez aos Padres Conciliares:
”A fidelidade ao depósito da Revelação é claro que exige que não se passe em silêncio alguma verdade da fé: o Povo de Deus, confiado aos nossos cuidados, tem o sagrado e inalienável direito de receber a Palavra de Deus, toda a Palavra de Deus” (PR, N.419, abril de 1997, p.165).
Na Exortação Apostólica ”Catechesi Tradendae”, o Papa João Paulo II foi mais claro ainda:
‘Para ser verdadeira a oblação da fé, aqueles que se tornam discípulos de Cristo têm o direito de receber a palavra da fé não mutilada, falsificada ou diminuída, mas sim plena e integral, com todo o seu rigor e com todo o seu vigor. Atraiçoar em qualquer ponto a integridade da mensagem é esvaziar a própria catequese (…). Assim a nenhum catequista verdadeiro é lícito fazer, por seu próprio arbítrio, uma seleção no depósito da fé, entre aquilo que considere importante e rejeitar o resto’ (CT,30).
Hoje, mais do que nunca, os leigos são chamados a evangelizar, como jamais na história da Igreja; portanto, cresceu muito a responsabilidade de estarmos preparados bem para isso. Infelizmente, ainda existe muita “achologia” nas aulas de religião, catequeses e pregações, onde muitas vezes prevalece mais a opinião particular do catequista, do professor de teologia, etc., do que a doutrina oficial da Igreja ensinada pelo Magistério. E isto acontece principalmente no campo da Moral. Na Encíclica “Veritatis Splendor”, o Papa falou de maneira enfática sobre esta questão:
“A teologia Moral não se pode reduzir a um conhecimento elaborado só no contexto das chamadas ciências humanas. Os princípios morais não são dependentes do momento histórico em que são descobertos. Além disso, o fato de alguns crentes agirem sem observar os ensinamentos do Magistério ou considerarem erradamente como moralmente justa uma conduta declarada pelos seus Pastores contrária à lei de Deus, não pode constituir argumento válido para rejeitar a verdade das normas morais ensinadas pela Igreja. A afirmação dos princípios morais não é da competência dos métodos empíricos formais “( VS, 111).
Hoje temos um novo Catecismo aprovado pelos Bispos do mundo inteiro e pelo próprio Papa, em 11 de outubro de 1992, e ninguém pode ensinar nada que não esteja em consonância com ele. Quando o Papa aprovou o Catecismo e apresentou-o através da Constituição Apostólica “Fidei Depósitum” (O Depósito da Fé), disse que ele é: “uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica (…)”, “texto de referência seguro e autêntico, para o ensino da doutrina católica” (…) “oferecido a todo homem (…), que queira conhecer aquilo em que a Igreja Católica crê”.
E o Papa nos pede que o Catecismo seja usado por todos, Pastores e fiéis:
“Peço, portanto aos Pastores da Igreja e aos fiéis que acolham este Catecismo em espírito de comunhão, e que o usem assiduamente ao cumprirem a missão de anunciar a fé…”(FD).
Aos bispos reunidos em Santo Domingo, em 12/10/92, durante o IV CELAM, o Papa disse:
”…recentemente aprovei o Catecismo da Igreja Católica, o melhor dom que a Igreja pôde fazer aos seus Bispos e ao Povo de Deus. Trata-se de um valioso instrumento para a Nova Evangelização onde se compendia toda a doutrina que a Igreja deve ensinar´(DSD,9).
Aos Bispos do Brasil que estiveram com ele, em visita ‘Ad limina apostolorum’, em 29/1/96, o Papa, referindo-se à necessidade de bem formar a consciência do povo cristão, pediu aos bispos:
“Formai-lhe a consciência reta, coerente e corajosa. Deixai-me desse modo insistir sobre a conveniência de valerem-se todos do Catecismo da Igreja Católica ”significativo reflexo da natureza colegial do episcopado, decorridos três anos desde quando autorizei a sua publicação para uma correta interpretação destas e de outras verdades de nossa f锑.
Todos esses apelos insistentes do Papa para que o Catecismo seja usado constantemente na evangelização, mostram a sua importância nesta hora difícil em que os católicos são tão ameaçados por tantas seitas e falsas religiões.O Catecismo é hoje o nosso escudo de proteção contra as ameaças das falsas doutrinas.
Com o Catecismo acaba a “achologia” religiosa, o subjetivismo moral e o relativismo doutrinário, onde muitos querem fazer a religião e a moral “a seu próprio modo”, à revelia da autoridade da Igreja.
Vamos todos evangelizar, mas como manda a Igreja, e não como eu quero; isto seria irresponsabilidade e um desserviço prestado à Igreja.
Por tudo o que foi dito podemos compreender porque a Igreja é apostólica e porque sem os Bispos, que herdaram o mandato dos Apóstolos, não pode haver legítima Igreja. Jesus quis assim para preservar a integridade da fé que leva à salvação e que deve chegar a todos os homens de todos os tempos e lugares. Sem a Igreja, una, santa, católica e apostólica, isto jamais será possível.
Do Livro: “A MINHA IGREJA”, Prof. Felipe Aquino
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