domingo, 22 de junho de 2014

“Os cristãos leigos no mundo da política – À luz do Concílio Vaticano II”



Autores José Ernanne Pinheiro e Antonio Aparecido Alves (orgs.)
O compromisso cidadão para a consolidação da democracia se torna, cada vez mais urgente, diante da desafiante realidade do mundo em transformação acelerada. Os cristãos bem formados, à luz de sólidos critérios éticos, iluminados pela mensagem das Bem-aventuranças, não podem se furtar de oferecer uma contribuição especial nesse período de transição civilizacional. 
Formar cristãos leigos para agir na política é exatamente a missão que a CNBB entregou ao Centro Nacional de Fé e Política “Dom Helder Camara”, favorecendo-lhes a aquisição de competência e habilitação para atuar nesse complexo campo da sociedade.
Para isso, esta publicação da Editora Vozes traz referenciais para a relação Igreja e política nas pegadas do Concílio Vaticano II, e também pressupostos sólidos para o agir do cristão leigo/a na política como membro do Povo de Deus. Retoma a recepção do evento conciliar que ofereceu ocasião propícia para a dinâmica da Evangelização num clima de nova primavera da Igreja, numa mística evangélica no contexto da America Latina e Caribe em ebulição; e, finalmente, traz depoimentos de cristãos leigos, mostrando ser possível a vivência eficaz da fé em relação com a política no legislativo, no executivo e nos movimentos sociais, mesmo em meio a dificuldades.
“O testemunho cristão ‘vai aos ossos, ao coração, dentro de nós e nos transforma’, lembra o Papa Francisco em suas homilias, e acrescenta: “Quando um cristão não encontra dificuldades na vida – achando que tudo está indo bem, que tudo é lindo – significa que alguma coisa está errada”. 
Para ele, conformar-se, acomodar-se não condiz com o batismo cristão. Ao contrário, a Igreja propõe que seus filhos cresçam na fé e se insiram no mundo transformando-o corajosamente. Diz o Papa: “Quando fizermos isto, a Igreja se transforma em uma mãe que cria filhos, filhos que levam a mensagem. Mas, quando não fazemos, a Igreja não se transforma em uma mãe, mas em uma babá (…) Temos que pensar no batismo e em nossa responsabilidade de batizados”. 

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