O
jovem e a jovem cristãos terão que lutar muito para não permitir que o
relacionamento sexual os envolva e abafe o namoro. Jesus deu a receita
da castidade: “vigiai e orai” porque “a carne é fraca” (Mt 26,41). O
namoro não existe para que vocês conheçam os seus corpos… mas as suas
almas.
Alguns querem se permitir um grau de
intimidade “seguro”, isto é, até que o “sinal vermelho seja aceso”; aí
está um grave engano. Quase sempre o sinal vermelho é ultrapassado, e
muitas vezes acontece o que não deve. Quantas namoradas grávidas… ou
marcadas!
Um namoro puro só será possível com a
graça de Deus, com a oração, com a vigilância e, sobretudo quando os
dois querem se preservar um para o outro. Será preciso então, evitar
todas as ocasiões que possam facilitar um relacionamento mais íntimo. O
provérbio diz que “a ocasião faz o ladrão”, e que, “quem brinca com o
perigo nele perecerá”. É você quem decide o que quer. Se você sabe que
naquele lugar, naquele carro, naquela casa, etc., a tentação será maior
do que as suas forças, então fuja destes lugares; esta é uma fuga justa e
heroica.
Além dos lugares, é preciso lembrar às moças: o homem se excita
principalmente pelos olhos. Então, cuidado com a roupa que você usa; com
os decotes, com o comprimento das saias… Não ponha pólvora no sangue do
seu namorado para não vê-lo excitado!
Outro ponto muito importante: o namoro
não é o tempo de viver as carícias matrimoniais, pois elas são o
prelúdio do ato sexual, que não deve ser realizado no namoro. O que
precisa haver entre os namorados é carinho, não as carícias íntimas.
Muitas vezes as namoradas não se dão conta disto. Para a mulher a
excitação se dá muito mais por palavras, gestos, fantasias, romances;
mas para o homem, basta uma roupa curta, um decote, um cruzar de pernas
aparentes, e muita adrenalina será injetada no seu sangue… Não provoque
seu namorado!
Os jovens que, por imprudência perderam a
virgindade,e reconheceram tarde demais que eram fracos, sabem que não é
exagero exigir que os namorados nunca fiquem sozinhos; que sempre haja a
presença de uma terceira pessoa; que sempre namorem em um lugar claro e
iluminado; que evitem qualquer contato físico que possa causar
excitação, seja em si, seja no outro.
Prof. Felipe Aquino
Retirado do livro: “O brilho da castidade”
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