São
aqueles livros que foram escritos pelo povo de Deus, mas que não foram
considerados pelo Magistério da Igreja como revelados pelo Espírito
Santo, e portanto, não são canônicos, isto é, não fazem parte do cânon
(índice) da Bíblia. As razões que levaram a Igreja a não considerá-los
como Palavra de Deus, é que muitos são fantasiosos sobre a pessoa de
Jesus e outros personagens bíblicos, além de possuírem até heresias como
o gnosticismo. Neles há algumas verdades históricas, e isto faz a
Igreja considerá-los importantes nos estudos. Há livros apócrifos
referentes ao Novo e ao Antigo Testamento. Alguns deles são os
seguintes:
A. Referentes ao Antigo TestamentoO Pe. Caetano Minette, editor da RBB (Revista Bíblica Brasileira, CP 1577 – Fortaleza, CE, CEP: 60001-970), traduziu e publicou os apócrifos referentes ao Antigo Testamento, seguintes:
Jubileus
A Vida de Adão e Eva
1 Henoque
2 Henoque
Apocalipse de Abraão
Testamento de Abraão
Testamento de Isaac
Testamento de Jacó
Escada de Jacó
José e Asenet
Testamento dos Doze Patriarcas
Assunção de Moisés
Testamento de Jó
Salmos de Salomão
Odes de Salomão
Testamento de Salomão
Apocalipse de Elias
Ascensão de Isaías
Paralipômenos de Jeremias
Apocalípse Siríaco de Baruc
Apocalipse de Sofonias
Apocalipse de Esdras
Apocalipse de Sedrac
3 Esdras
4 Esdras
Sibilinos
Pseudo-Filon
3 Macabeus
4 Macabeus
Salmos 151-155
Oração de Manassés
Carta de Aristeu
As Dezoito Bênçãos
Ahigar
Vida dos Profetas
Recabitas
B. Referentes ao Novo Testamento
EvangelhosEvangelho segundo os Hebreus (gnóstico) – fim do séc I.
Proto – Evangelho de Tiago (História do nascimento de Maria).
Evangelho do Pseudo Tomé.
O Evangelho de Pedro (docetismo) – meados do séc II
Evangelho de Nicodemos
Evangelho dos Ebionitas ou dos Doze Apóstolos- meados do séc II.
Evangelho segundo os Egipcíos – meados do sécII.
Evangelho de André – séc
Evangelho de Filipe – séc II/III
Evangelho de Bartolomeu – séc II/III
Evangelho de Barnabé – séc II/III
Saiba mais sobre os livros apócrifos em: ” Os apócrifos”
Outros Assuntos
O drama de Pilatos
A morte e Assunção de Maria
A Paixão de Jesus
Descida de Jesus aos Infernos
Declaração de José de Arimatéia
História de José o carpinteiro
AtosA morte e Assunção de Maria
A Paixão de Jesus
Descida de Jesus aos Infernos
Declaração de José de Arimatéia
História de José o carpinteiro
Atos de Pedro
Atos de Paulo
Atos de André
Atos de João
Atos de Tomé
Atos de Felipe
Atos de Tadeu
EpístolasAtos de Paulo
Atos de André
Atos de João
Atos de Tomé
Atos de Felipe
Atos de Tadeu
Epístolas de Barnabé
Terceira Epistola aos Coríntios – séc II dC
Epístola aos Laodicenses – fim do séc II dC
Carta dos Apóstolos – 180 dC
Correspondência entre Sêneca e São Paulo – séc IV dC
ApocalipsesTerceira Epistola aos Coríntios – séc II dC
Epístola aos Laodicenses – fim do séc II dC
Carta dos Apóstolos – 180 dC
Correspondência entre Sêneca e São Paulo – séc IV dC
Apocalipse de Pedro – meados do século II
Apocalipse de Paulo – 380 d.C
Sibila Cristã – século III
Isto mostra que a Igreja foi muito criteriosa na seleção dos livros
que formariam a Bíblia, isto é, revelados, Palavra de Deus. Através da
sua Tradição, interpretada pelo Magistério, a Igreja nos deu a Bíblia
como a temos hoje. Portanto, sem a autoridade da Igreja ela não pode ser
interpretada, pois não existiria a Bíblia, como a temos hoje, sem a
Igreja.Apocalipse de Paulo – 380 d.C
Sibila Cristã – século III
Do Livro: “Escola da Fé Vol. II” do Prof. Felipe Aquino
Nenhum comentário:
Postar um comentário