A presença discreta de Maria, Mãe de Jesus, proporcionou uma visão
do rosto materno de Deus para a humanidade: o feminino integrado ao
Divino, o equilíbrio entre masculinidade e feminilidade.
A presença veterotestamentária está já no Gênesis quando Deus promete a
vitória da Geração da Mulher, da qual vem o Salvador, contra a geração
da serpente, representação do mal na cultura judaica.
Depois, o profetismo messiânico e profético deixa implícito a vinda do Messias por meio de uma Virgem.
No contexto neotestamentário, o "Fiat voluntas tua" de Maria em Lucas
confirma a esperança de Salvação para o Povo eleito da Antiga e Nova
Aliança na Torá de Moisés e no Testamento pascoal de Jesus, fundamentos
para visualizar a vontade de Deus e a sua promessa em Jesus de Nazaré.
Lucas, no relato da infância de Jesus, tem um olhar especial sobre a Mãe
de Jesus e sua participação com José na vida do Messias: o nascimento,
apresentação ao Simeão e à Ana, a visitação à Isabel, o Magnificat, o
episódio do Templo aos 12 anos, etc.
João vai aos bastidores da redenção a partir das bodas de Caná: Maria
pede que não falte o vinho sobre os noivos em festa. Daí, peça a Mãe
que o Filho atende!
Paulo exalta a "plenitude dos tempos e a excelência da Torá em Maira,
na qual Jesus nascera sujeito à lei para libertar os da lei...”
O Apocalipse, cap. 12, visualiza a majestade do projeto de Deus sobre
Maria. Ela aparece como Figura do Gênesis em gloriosa epifania. A rainha
que harmoniza o Cosmos e pacifica a relação do Céu com a Terra,
vice-versa. Porque nos traz o autor da Vida no seu seio materno. Também
significa o modelo da Igreja que gera Jesus em todas as gerações.
Tenhamos uma fidelidade a Maria Santíssima!
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