Deus conhece o nosso coração e sabe que nem tudo o que aparentamos ser
diante dos outros, na verdade, é o que se passa dentro do nosso íntimo. Por
isso, Jesus continua a nos interpelar assim como fez com os mestres da lei e os
fariseus a respeito da sinceridade nas nossas “boas ações” e das palavras que
pronunciamos, dos elogios fáceis e cheios de hipocrisia que emitimos com o
intuito de agradar a alguém, enquanto o nosso coração, muitas vezes, até
critica e reprova. A franqueza e a transparência devem ser um princípio básico
nas nossas atitudes. O nosso coração deve dar o cadência para as nossas
realizações, do contrário, por mais esforço exterior que façamos as nossas
obras denotarão sinal de morte e não de vida. Seremos como sepulcros caiados,
por fora, impecáveis, por dentro cheios de imundície. Muitas vezes nós
criticamos os erros dos nossos irmãos afirmando que não seríamos capazes de
fazer o mesmo, no entanto, na verdade, da mesma forma como aconteceu com eles
poderia também ter ocorrido conosco. A verdade e a justiça devem
permear as nossas atitudes, nem que doa. Jesus foi transparente e sincero
quando disse: “Ai de vós, hipócritas!” Será que somos nós, hoje, os
mestres da lei e os fariseus, falsos e cínicos? - Como está a sua justiça? – Ela é verdadeira?
– O que será que você poderá estar vivendo, só de fachada? - Você
gosta de criticar as falhas dos outros achando que não cairia no mesmo
erro? - Você costuma fazer alguma coisa somente para parecer
“bonzinho - boazinha”? – Você costuma refletir sobre as consequências das suas
ações? - Você tem costume de elogiar as pessoas somente
para agradá-las?
Helena Serpa
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