Penetrando no coração dos mestres da lei e dos
fariseus, com muita sabedoria Jesus denunciava o que havia de escondido por
debaixo da sua aparente “retidão! Sem nenhuma dúvida ou temor Jesus os chamava
de “hipócritas” por causa da sua incoerência de vida. Da mesma forma como
falava para os mestres da lei e para os fariseus, Ele também poderá dirigir-se
a qualquer um de nós que nos enaltecemos em vista das nossas “boas ações” e nos
nomear de hipócrita. Nós também, como os antigos, podemos estar pagando o
dízimo de todos os nossos proventos e até promovendo o bem comum, no entanto,
ao mesmo tempo, poderemos estar agindo como guias cegos, se as nossas atitudes
não estiverem servindo de suporte para alguém. Se, estivermos praticando o bem
apenas para aparecer e chamar a atenção, damos prova de que estão nos faltando
os ensinamentos mais importantes para a nossa vivência cristã, que são, a
justiça, a misericórdia e a fidelidade. Isto poderá estar acontecendo quando
estivermos aproveitando as ocasiões em que todos tomam conhecimento das nossas
boas obras, ou nossa participação em campanhas que têm como objetivo somente a
nossa promoção pessoal. Por isso, o nosso exterior aparece sem manchas, todavia
o nosso interior está cheio de maldade. Por isso, Jesus nos adverte enquanto é
tempo: “limpa primeiro o copo por dentro, para que também por fora fique
limpo”. Podemos enganar a todos, mas não enganamos a Deus que sonda o nosso
coração e conhece o que há de mais camuflado dentro de nós. A justiça, a
misericórdia e a fidelidade, portanto, se constituem em atos concretos de amor.
Somos chamados a dar o dízimo e a fazer o bem, mas tudo com sentido e, por
amor! Que a regra de ouro da nossa vida seja TUDO FAZER POR AMOR! – Com que
finalidade você tem contribuído com o dízimo? – Você acha que Deus está vendo
as suas ações de caridade? – Você tem sido fiel, justo (a) e misericordioso (a)
com as pessoas com quem você convive? – Você faz alguma coisa para aparecer?
Helena Serpa
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