A cabeleira de Sansão era, segundo um costume israelita, símbolo da
consagração (nazireato) deste varão ao Senhor. Conservar a cabeleira,
portanto, vinha a ser em Sansão sinal de amor e devotamento a Javé.
Enquanto Sansão era cioso de seus cabelos (cioso de seu voto de
nazireato), o Senhor lhe concedia auxílio e forças extraordinárias para
debelar os filisteus, inimigos de Israel – missão esta que Deus mesmo
atribuíra a Sansão.
Aconteceu, porém, que o valente guerreiro, vencido pela paixão, revelou o seu segredo a uma mulher, dando ocasião a que lhe cortassem os cabelos; por esse feito, ele violou o seu voto ou a fidelidade ao Senhor e desmereceu a proteção que lhe era dada; tomou-se então incapaz de lutar, sucumbindo finalmente nas mãos dos adversários.
Não se julgue, portanto, que eram os cabelos como tais que faziam a força de Sansão.
Veja-se, a propósito, E. Bettencourt, “Para entender o Antigo Testamento” 226-231.
Dom Estêvão Bettencourt (OSB)
Aconteceu, porém, que o valente guerreiro, vencido pela paixão, revelou o seu segredo a uma mulher, dando ocasião a que lhe cortassem os cabelos; por esse feito, ele violou o seu voto ou a fidelidade ao Senhor e desmereceu a proteção que lhe era dada; tomou-se então incapaz de lutar, sucumbindo finalmente nas mãos dos adversários.
Não se julgue, portanto, que eram os cabelos como tais que faziam a força de Sansão.
Veja-se, a propósito, E. Bettencourt, “Para entender o Antigo Testamento” 226-231.
Dom Estêvão Bettencourt (OSB)
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