domingo, 15 de dezembro de 2013

Trocar o pouco pelo tudo



1459659_396686267128117_1764134254_nO pecado original deixou em nós muitas sequelas, tendências negativas que a Igreja chama de “concupiscência”; tendência para o mal. Todos sentimos isso. Só a graça de Deus, que fortalece a vontade, nos dá força para vencer isso. Uma dessas tendências é o apego às coisas desse mundo, a ganância, o desejo de ter e possuir cada vez mais, ao invés de ser mais. Há uma estória interessante que mostra isso.
Um garoto viu na sua casa, um pote com algumas balas. Logo enfiou a mão pela boca do pote e segurou duas balas, com a mão fechada. Mas quando tentou tirar a mão esta não saía porque a boca do vaso era estreita e formava um gargalho que não deixava a sua mão fechada passar. Mas ele não largava das balas, e a mão não saia.
Vendo aquela situação, os pais pediam para que o filho largasse as balas e tirasse as mãos de dentro do vaso, pois este poderia quebrar-se e até feri-lo. Mas, preso às balas, o menino não largava nada, de jeito algum, e a sua mão fechada não saía de dentro do pote.
Quando já não sabiam mais o que fazer, a avó teve uma bela ideia; correu no quarto e pegou um saco de chocolates. Mostrou ao menino e disse: “Olha, é para você!”. Ao vê-los o garotinho imediatamente largou as balas e a sua mão ficou livre do pote.
Que lições para a vida você pode tirar deste fato?
Vivemos nesta vida agarrado às coisas pequenas, brigando por causa de dinheiro, carros, casas, ficando com o coração preso nas coisas que passam, que se acabam e que a gente não pode levar para a eternidade.
O Papa Francisco disse certa vez que “nunca viu um caminhão de mudança atrás de um enterro”. Esquecemos que de fato somos filhos de Deus. Como diz o caminhoneiro: “Eu não sou dono do mundo, mas sou filho do Dono”. Ora, se somos herdeiros do céu; por que se apegar à Terra?
Que Deus nos ajude com sua graça a trocar uma balinha por “um saco de chocolates”! De que vale a terra quando pensamos no céu? Não foi por pouco que Jesus aceitou descer do céu, nascer numa pobre manjedoura e morrer numa dolorosa cruz.
Prof. Felipe Aquino

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