Os pais se preocupam, sobretudo quando os filhos começam a namorar.
Como orientá-los? Bem, os pais cristãos devem ter a coragem de falar a
seus filhos o que é um namoro cristão. Um namoro que significa conhecer o
outro para saber se o relacionamento deve continuar ou terminar; quem
sabe, chegar a um noivado e casamento.
Vi meus cinco filhos se casarem bem, graças a Deus. Desde pequenos eu pedia a Deus que desse à minha única filha um bom esposo e aos meus quatro filhos, boas esposas. E Deus me concedeu essa grande graça. Não perdi cinco filhos, ganhei mais cinco. Penso que essa é a primeira lição que os pais precisam aprender. Rezar desde a tenra idade pelo namoro e casamento dos filhos. “Sem Mim nada podeis fazer” (João 15,5), disse Aquele que tudo pode.
Eu escrevi um livro sobre o Namoro; porque um dia, depois de pregar um Retiro para jovens da Renovação Carismática em Recife, um grupo deles pediu-me para escrever esse livro. Eu pensei que o livro não fosse ser lido pelos jovens, pois eu falo nele de um namoro cristão, sem vida sexual e sem intimidades antes do casamento. Falando-lhes com toda clareza. Para minha surpresa e alegria esse livro é, de todos os que já escrevi, o mais vendido. Os jovens aceitaram o desafio, querem um namoro sério. Sabem que aí está começando a futura família. Eu lhes dizia que “o jovem não foi feito para o prazer, mas para o desafio” (Paul Claudel). Na verdade, todo casamento é um namoro que deu certo.
É preciso conversar bastante com os filhos sobre isso; mostrar-lhes que o sexo só tem sentido profundo quando vivido no casamento: a união do casal e a geração dos filhos. Antes disso, o sexo é como um olho maravilhoso, mas fora da órbita ocular, se torna monstruoso. Quantas meninas grávidas antes a hora, sem casa, sem casamento, sem conforto, sem perspectiva, tendo de sacrificar a juventude!… Foram abusadas no namoro e abandonadas com seu filho. Quantos abortos acontecem por causa de um filho gerado sem ser amado e esperado! Quantas doenças venéreas, prostituição, etc.!…
Os pais precisam ensinar aos filhos o que é o verdadeiro amor; o amor de Cristo, que “dá a vida pelo amado”, e não abusa dele. O amor é uma palavra gasta; as pessoas pensam em egoísmo e falam de amor. Um jovem apaixonado diz à moça: “Eu te amo!”. Será que é amor mesmo, autêntico, ou apenas desejo de desfrutar dela? Quem ama respeita, espera, não desfruta do outro. Nós amamos as pessoas; gostamos das coisas, e as consumimos. Jesus mandou que nos amássemos como “Ele nos amou”. Como? Numa cruz, na renúncia, na doação da vida. São Paulo pedia aos maridos que amassem suas esposas “como Cristo amou a Igreja” e “se entregou por ela” (Ef 5,25). Não há verdadeiro amor sem sacrifício e doação.
Os casamentos acabam porque os noivos levam para ele um amor falso, que não é amor, mas egoísmo. Então, os pais precisam ensinar aos filhos o que é o verdadeiro amor a ser cultivado no namoro. Aquilo que São Paulo ensinou aos coríntios: “O amor é paciente, é bondoso, não tem inveja, não é orgulhosa, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. (1 Cor 13,4-7).
Sem a compreensão e a vivência de um amor autêntico, não pode haver um namoro sério, cristão; e muito menos um casamento feliz, forte e durável.
Por outro lado, os pais precisam acompanhar o namoro dos filhos. Nada melhor do que exigir deles responsabilidade. Eu dizia a meus filhos: “Quando vocês trouxerem uma namorada para eu conhecer, pensem bem, porque a partir desse momento eu a considerarei como uma filha, e seus pais como meus amigos”. Sei que isso os fez pensar bem em quem trariam para me conhecer.
Prof. Felipe Aquino
Vi meus cinco filhos se casarem bem, graças a Deus. Desde pequenos eu pedia a Deus que desse à minha única filha um bom esposo e aos meus quatro filhos, boas esposas. E Deus me concedeu essa grande graça. Não perdi cinco filhos, ganhei mais cinco. Penso que essa é a primeira lição que os pais precisam aprender. Rezar desde a tenra idade pelo namoro e casamento dos filhos. “Sem Mim nada podeis fazer” (João 15,5), disse Aquele que tudo pode.
Eu escrevi um livro sobre o Namoro; porque um dia, depois de pregar um Retiro para jovens da Renovação Carismática em Recife, um grupo deles pediu-me para escrever esse livro. Eu pensei que o livro não fosse ser lido pelos jovens, pois eu falo nele de um namoro cristão, sem vida sexual e sem intimidades antes do casamento. Falando-lhes com toda clareza. Para minha surpresa e alegria esse livro é, de todos os que já escrevi, o mais vendido. Os jovens aceitaram o desafio, querem um namoro sério. Sabem que aí está começando a futura família. Eu lhes dizia que “o jovem não foi feito para o prazer, mas para o desafio” (Paul Claudel). Na verdade, todo casamento é um namoro que deu certo.
É preciso conversar bastante com os filhos sobre isso; mostrar-lhes que o sexo só tem sentido profundo quando vivido no casamento: a união do casal e a geração dos filhos. Antes disso, o sexo é como um olho maravilhoso, mas fora da órbita ocular, se torna monstruoso. Quantas meninas grávidas antes a hora, sem casa, sem casamento, sem conforto, sem perspectiva, tendo de sacrificar a juventude!… Foram abusadas no namoro e abandonadas com seu filho. Quantos abortos acontecem por causa de um filho gerado sem ser amado e esperado! Quantas doenças venéreas, prostituição, etc.!…
Os pais precisam ensinar aos filhos o que é o verdadeiro amor; o amor de Cristo, que “dá a vida pelo amado”, e não abusa dele. O amor é uma palavra gasta; as pessoas pensam em egoísmo e falam de amor. Um jovem apaixonado diz à moça: “Eu te amo!”. Será que é amor mesmo, autêntico, ou apenas desejo de desfrutar dela? Quem ama respeita, espera, não desfruta do outro. Nós amamos as pessoas; gostamos das coisas, e as consumimos. Jesus mandou que nos amássemos como “Ele nos amou”. Como? Numa cruz, na renúncia, na doação da vida. São Paulo pedia aos maridos que amassem suas esposas “como Cristo amou a Igreja” e “se entregou por ela” (Ef 5,25). Não há verdadeiro amor sem sacrifício e doação.
Os casamentos acabam porque os noivos levam para ele um amor falso, que não é amor, mas egoísmo. Então, os pais precisam ensinar aos filhos o que é o verdadeiro amor a ser cultivado no namoro. Aquilo que São Paulo ensinou aos coríntios: “O amor é paciente, é bondoso, não tem inveja, não é orgulhosa, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. (1 Cor 13,4-7).
Sem a compreensão e a vivência de um amor autêntico, não pode haver um namoro sério, cristão; e muito menos um casamento feliz, forte e durável.
Por outro lado, os pais precisam acompanhar o namoro dos filhos. Nada melhor do que exigir deles responsabilidade. Eu dizia a meus filhos: “Quando vocês trouxerem uma namorada para eu conhecer, pensem bem, porque a partir desse momento eu a considerarei como uma filha, e seus pais como meus amigos”. Sei que isso os fez pensar bem em quem trariam para me conhecer.
Prof. Felipe Aquino
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