Nos domingos e dias festivos, o Papa João XXIII começou a rezar -antes de dar a bênção aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano- uma antiga e curta oração dedicada a Nossa Senhora.
Ele estava iniciando um costume que até hoje persiste, que tornou-se uma tradição e faz parte da agenda do Papa.
Com o Papa Bento XVI acontece o mesmo fenômeno. Todos os domingos, milhares de fiéis aguardam ansiosamente o aparecimento do Papa em uma das janelas do Palácio Pontifício. Exatamente ao meio dia eles rezam com o Santo Padre a Oração do Ângelus. E mesmo como agora, estando em Castel Gandolfo –residência de verão dos Pontífices– a cena acontece: multidões de fiéis procuram estar junto ao seu Pastor para rezar com ele.
Se estiver fazendo frio ou calor, se a chuva cai ou o sol esteja a pino, isso pouco importa: o importante é rezar com o Papa.
Mas, o que vem a ser o Ângelus? Ele é uma oração mariana que recorda o momento da Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo no seio puríssimo da Virgem Maria. Lembra a ocasião em que o arcanjo Gabriel disse à Santíssima Virgem que ela havia sido escolhida para ser a Mãe do Salvador.
Desde os primeiros tempos do cristianismo, existe o piedoso costume de recordar este instante da vida de Nossa Senhora. Os séculos se passaram e surgiu a tradição de rezar com essa recordação três ave-Marias em honra da Mãe de Deus.
A partir do século XVI foram juntadas a essas ave-Marias três frases que recordam verdades evangélicas referentes a Nossa Senhora.
O único momento do ano em que não se recita o Ângelus é depois da Semana Santa.
Durante o período Pascal ele é substituído por outra oração mariana, o Regina Coeli. Uma oração que recorda a ressurreição de Nosso Senhor e as alegrias de Maria, sendo rezada até a festa de Pentecostes. (JSG)
Fonte: http://www.gaudiumpress.org/content/39264-O-que-e-a-Oracao-Papal-do-Angelus-
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