Realizado no terceiro domingo do Advento, o encontro possibilita a divulgação das ações em defesa da vida
Um
dia de alegria e dedicado especialmente para celebrar as conquistas e,
sobretudo, cativar ainda mais os bons sentimentos entre as pessoas.
Essas foram algumas das propostas da 5ª Festa da Vida, realizada pela
Arquidiocese de Fortaleza, ontem, na Paróquia Nossa Senhora da Saúde, no
Mucuripe.
Evento
em Fortaleza, resultado da Campanha da Fraternidade, é um espaço
importante de identificação, visibilidade e celebração das atividades
promovidas pelas diversas entidades religiosas e civis a favor da vida
FOTO: HELOSA ARAÚJO
Resultado da Campanha da Fraternidade de
2008, a Festa da Vida é um espaço importante de identificação,
visibilidade e celebração das atividades promovidas pelas diversas
entidades religiosas e civis a favor da vida. Neste ano, o tema
escolhido "Juventude, encontro, esperança e profecia" reitera a ideia da
Campanha católica de ter como foco principal os jovens.
Rosélia
Follmann, membro da equipe de coordenação da Festa da Vida, explica que o
evento possui uma conotação profética no sentido de chamar a sociedade a
praticar o bem comum, a exemplo da partilha, solidariedade, amor e
harmonia. "A nossa ideia é sensibilizar pessoas de diferentes idades,
religiões, culturas e classes sociais. A Festa é para todos, sem
distinção, pois ela tem como propósito celebrar a vida", destaca.
Alegria
Realizado,
tradicionalmente, no terceiro domingo do Advento, considerado o domingo
da Alegria para a Igreja Católica, o encontro também objetiva contrapor
a ideia de que o Natal é sinônimo de consumo e comércio. Segundo
Rosélia, este é um período para agradecermos a presença de Deus em
nossas vidas e praticarmos o bem entre nós e nossos semelhantes. "A
Festa se insere neste contexto por ser realizada numa época tão especial
e que, cada vez mais, infelizmente, vem tendo o seu verdadeiro sentido
modificado", afirma.
Divididos por tendas temáticas, diversos
grupos divulgavam suas iniciativas e relatavam propostas e objetivos por
meio de conversas e manifestações artísticas e culturais como poesia,
artesanato e música.
Representando a Pastoral da Criança de
Fortaleza, Lucilda Avelino, 52 anos, ressaltava o trabalho desenvolvido
pela entidade. "Decidimos vir para mostrarmos que muito ainda pode ser
feito. As pessoas não conhecem essas ações de solidariedade, por isso
temos que sempre divulgar e comemorar as nossas conquistas", comenta.
Além da Pastoral da Criança, participaram do encontro representantes da
Pastoral da Juventude, da Economia Solidária, dos índios, dos negros,
entre outras entidades
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