Na região Bávara da Alemanha, junto à fronteira suíça, em 9 de junho de 1970, enquanto um padre visitante da Suíça estava celebrando uma Missa Tridentina (Missa em latim) numa capela, uma série incomum de eventos aconteceu. Depois da Consagração, o celebrante notou que uma pequena mancha avermelhada começou a aparecer no corporal, no lugar onde o cálice tinha estado descansando. Desejando saber se o cálice tinha começado a vazar, o padre correu a mão dele debaixo do cálice, mas achou-o completamente seco. A esta altura, a mancha crescera, atingindo o tamanho de uma moeda de dez centavos.
Depois de completar a Missa, o padre inspecionou todo o altar, mas não conseguiu encontrar qualquer coisa que pudesse ser remotamente a fonte da mancha avermelhada. Ele trancou o corporal que apresentava a mancha num local seguro, até que pudesse discutir o assunto com o pároco.A 11 de junho, depois de examinar o corporal com o pároco, o pano foi fotografado e enviado ao Instituto Clínico de Terapia Radial e Medicina Nuclear e para o instituto Policlínico da Universidade de Zurique, para análise química. Os resultados de quatro análises separadas administradas nas amostras de pano indicaram que a mancha é causada por sangue humano contendo indicadores bioquímicos de um homem em agonia.
A 14 de Julho, o fenômeno repetiu-se na capela de Stich, aparecendo quatro manchas no corporal depois da Consagração. Vários dias depois, o pastor enviou o corporal com as manchas para o Hospital Distrital de Cercee para análise – o resultado: as manchas eram sangue humano! Uma das testemunhas deste evento, Joseph Talscher, o sacristão da capela, relatou o seguinte:
“Na noite de 14 de Julho, o padre estava celebrando a Santa Missa na capela de Stich. Em vista do que havia acontecido em 9 de Junho, nós nos certificamos de que os panos que cobrem o altar estavam absolutamente imaculados… Após haver tomado a Santa Comunhão, o padre fez um sinal para mim e apontou para o altar. Então eu vi as manchas. Depois da Missa, todos nós examinamos mais de perto as manchas, e mais especialmente a maior, que era do tamanho da Hóstia que o Padre consagra. Ali distinguimos muito distintamente uma cruz.”
Muitos e muitos relatos de milagres eucarísticos são contados ao longo da História da Igreja até hoje; muitos casos de “hóstias que sangram”, hóstias que parecem levitar no ar por si mesmas e outros fenômenos inexplicáveis; hóstias que se transformam em carne e sangue na boca de fiéis, etc. São tantos os casos que a Igreja tem até dificuldade de analisá-los todos e emitir o seu parecer. Cabe dizer aqui que o responsável por emitir a primeira palavra sobre a veracidade do milagre, é o Bispo da Diocese, onde acontece o milagre.
“Haverá caos na Igreja. A tranquilidade não retornará até o Papa haver ancorado com sucesso o barco de Pedro entre os pilares gêmeos da devoção Eucarística e a devoção à Nossa Senhora. Isto acontecerá aproximadamente um ano antes do fim do século XX.” (São João Bosco, 1862)
Retirado do livro: O Segredo da Sagrada Eucaristia
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