quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Eu devo anunciar a Boa-nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado.
A enfermidade tem uma implicação social muito importante. Temos uma existência ligada a nosso corpo. Graças a nosso corpo nos relacionamos com os demais e com a natureza. Graças a nosso corpo podemos trabalhar e transformar o que está ao nosso redor. Contudo, nosso corpo é limitado, e uma dessas limitações é a enfermidade. Ela limita nossas relações com os demais, nos centra sobre nós mesmos e nos faz dependentes.
A cura, nessa lógica, reabilita o enfermo, não somente consigo mesmo, mas em relação à família e à sociedade. O evangelho de hoje nos convida a refletir sobre essa realidade. Notemos como a cura da sogra de Pedro leva a que “todos os que tinham enfermos” os trouxessem a Jesus; e como essa multidão segue a Jesus.
São muitos os enfermos curados, porém, que está provocando essa situação? Por que existem tantos enfermos? Ainda que a enfermidade seja uma questão pessoal e a dor e o mal estar seja individuais, existem estruturas sociais malévolas que também causam enfermidade. – Em nosso sistema baseado no mercado e o lucro, qualquer expressão da enfermidade leva à exclusão, pois a pessoa passa a ser considerada inútil

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