Certa
vez, um senhor foi passear na África e ganhou um dente de elefante.
Gostou do presente. Dali para frente, ele passou a carregar aquele
objeto para onde ia, junto com a sua bagagem, com cuidado para não ser
roubado, pois é puro marfim. Pensava dia e noite na segurança do seu
dente de elefante. Depois de vários dias, em um aeroporto, o
homem descuidou-se e lhe roubaram o dente de elefante. Na hora, ele
ficou triste. Mas depois percebeu que foi um alívio. Aquele dente de
elefante estava acabando com o seu passeio. Nós temos os
nossos “dentes de elefante”. São objetos dos quais nunca precisamos, mas
continuamos apegados. Que bom se tivéssemos um coração desapegado,
preso somente em Deus e no desejo de fazer a sua vontade! Seríamos muito
mais felizes, e também as pessoas ao nosso redor. Os apegos a objetos inúteis fazem parte da estratégia do tentador, a fim de nos levar para o grupo dele. Antes
da Anunciação, Maria Santíssima possuía uma única riqueza: A graça de
Deus. “Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo” (Lc 1,28).
Mãe dos pobres, rogai por nós.
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