O
fariseu e o publicano subiram ao templo para rezar e expunham diante de Deus os
seus corações. Aos olhos de Deus o ato de subir ao templo não é o que tem mais
valia, mas sim, o sentimento que trazemos em nós quando a Ele dirigimos as
nossas preces e a nossa adoração. O Senhor sonda os nossos corações e sabe como
somos! Assim sendo, o reconhecimento da nossa limitação e da nossa incapacidade
diante do pecado e o acolhimento da misericórdia revelada em Jesus Cristo é o
que nos justifica diante do Pai. A oração da auto louvação, isto é, da admiração
a nós mesmos (as) pelas coisas boas que fazemos ou das coisas ruins que não
praticamos é um discurso que não agrada a Deus. Ele conhece as nossas misérias,
por isso, a oração que proferirmos no silêncio será ouvida e agradável ou não
aos Seus ouvidos, na medida da nossa humildade. A ideia de humildade é muito
deturpada pela mentalidade do mundo. Alguns acham que ser humilde é se
rebaixar, deixar-se ser pisado, ficar calado (a) diante das injustiças e
deixar-se explorar. Humilde, no entanto é o homem ou a mulher que reconhecem a
sua limitação e a medida da sua capacidade. Por isso, Deus quer de nós uma
oração que parta de um coração contrito, arrependido, humilhado, penitente e
dependente do amor de Jesus para ser salvo, porque é Ele quem nos justifica
perante o Pai! O poder pertence a Jesus Cristo, a ação, é Dele e nós, somos
apenas instrumentos em Suas mãos misericordiosas. Se nos “acharmos justos (as)”
por nossa conta própria, não precisaremos de defensor, receberemos a nossa
própria justiça. Precisamos examinar se nós também não estamos fazendo como
aquele fariseu cheio de razão que olha para os publicanos ao nosso lado e os
julgamos piores do que nós! – Como é a sua oração diante de Deus? - Você
costuma se auto elogiar? - Você reconhece a medida da sua capacidade e da sua
incapacidade? -Você tem voltado para a casa justificado (a), ou não? – Você tem
feito o exame da sua consciência diante do Senhor? – Você crer que Jesus vê o
seu coração? – O que Ele acha de você?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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