sexta-feira, 30 de agosto de 2013

População do CE estimada em 8,7 mi

A marca dos 200 milhões de brasileiros foi alcançada em 2 de dezembro, estimam técnicos do Instituto
A população estimada do Ceará é de 8.778.575 habitantes, segundo dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a junho deste ano. De acordo com o levantamento, há 172.570 habitantes a mais do que o registrado em julho de 2012. Os dados foram publicados ontem no Diário Oficial da União. As informações são da Redação Web do Diário do Nordeste.

Assim como no ano passado, o Estado ainda é o terceiro do Nordeste mais populoso, ficando atrás de Bahia e Pernambuco, e o oitavo do País. Em 2012, a população era de 8.606.005, segundo o IBGE.

Brasil
Os dados do instituto mostram que a marca de 200 milhões foi ultrapassada no País. A população estimada é 201.032.714 habitantes. São Paulo é o estado mais populoso com 43,6 milhões de habitantes, seguido por Minas Gerais (20,5 milhões) e Rio de Janeiro (16,3 milhões).

Nas últimas quatro décadas, a população brasileira dobrou. Ao contrário do rápido crescimento do passado, no entanto, a tendência agora é que a população aumente num ritmo cada vez menor até que, em 2043, começará a diminuir.

O recorde populacional, em 2042, será de 228,350 milhões e em 2060 a população terá caído para 218,173 milhões, segundo o IBGE. Em 18 anos, o País encolherá 10,1 milhões de habitantes - quase a população do Paraná.

A marca dos 200 milhões de brasileiros foi alcançada em 2 de dezembro, estimam técnicos do IBGE, depois de analisar os dados em detalhe. De lá para cá, mais um milhão de habitantes já foram incorporados à população. Em 2012, a população brasileira era de 199,242 milhões de habitantes. O número está acima do divulgado pelo IBGE em 2012, de 194 milhões.

A diferença dá-se porque o IBGE trabalhou em novas projeções, divulgadas ontem, com cálculos que levam em conta mudanças demográficas dos Censos de 2000 e 2010, como taxas de fecundidade, mortalidade, expectativa de vida e migração.

O País do futuro terá mais idosos que crianças, mais mortes que nascimentos, mulheres que decidem ser mães mais velhas e menos desigualdades regionais. No entanto, corre o risco de criar grandes vazios territoriais, alertou a presidente do IBGE, Wasmália Bivar. "Não se pode transformar o processo de envelhecimento do País em má notícia; é ótima notícia", diz.

Segundo ela, a queda na taxa de fecundidade e a elevação da expectativa de vida estão associados a índices de desenvolvimento mais elevados. "As políticas públicas vão ter de se adequar e não só na questão previdenciária, mas de cuidados com os idosos. Mas também é importante pensar na política territorial".



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