Que Jesus era verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus, todo nós sabemos, mas temos a propensão de imaginar que para Ele, por ser o próprio Deus, tudo tenha sido mais fácil do que para nós. O que é um grande equívoco da nossa parte, pois Jesus, ao assumir a natureza humana, assumiu-a literalmente, não se isentou dos percalços da vida, Ele abdicou-se de todas as suas prerrogativas divinas, para viver a dependência do Pai, subordinando-se à vontade Dele!
O evangelho de hoje, nos mostra com clareza a dependência que Jesus tinha do Pai!
O texto é profundo, nos leva a contemplar dois momentos importantes na vida de Jesus: um encontro íntimo com o Pai no alto da montanha, e um encontro solidário com os irmãos na planície!
Jesus sobe à montanha e passa a noite toda em oração, buscando no Pai o discernimento para a escolha daqueles que dariam continuidade ao anuncio do Reino, após o seu retorna para o Pai.
Como sabemos, os discípulos de Jesus, não eram somente àqueles que nós conhecemos pelo nome, na verdade, eram muito mais. Era preciso escolher alguns dentre eles, para que fosse formado um pequeno grupo, cujo o qual, Jesus poderia dedicar-se mais de perto na sua formação. É evidente, que este pequeno grupo, participando do cotidiano de Jesus, absorveria melhor os seus ensinamentos, tanto na escuta da palavra, quanto do seu testemunho .
Jesus não quis fazer a escolha daqueles que foram chamado de apóstolos, Ele colocou esta decisão nas mãos do Pai! A noite passada em vigília de oração, confirma que antes de tomar qualquer decisão, Jesus consultava o Pai, e em tudo Ele cumpria a Sua vontade!
Quando desceu da montanha, Jesus já estava certo de que os Seus escolhidos eram aqueles a quem o Pai havia destinado para dar continuidade ao Seu projeto.
Na escolha dos doze apóstolos, é formada a primeira comunidade cristã, o cerne da igreja de Jesus!
De volta à planície, Jesus se deixa tocar pela multidão que buscava Nele, a cura dos seus males, males do corpo e da alma.
É interessante perceber que escolha dos doze apóstolos, não caiu sobre homens especiais e sim sobre pessoas simples, limitadas, dotadas de virtudes e defeitos, o que vem nos mostrar a diferença entre a lógica dos homens e a lógica do mundo. O mundo, escolhe pessoas capacitadas para formar uma equipe, enquanto que Deus capacita os escolhidos.
O texto é profundo, nos leva a contemplar dois momentos importantes na vida de Jesus: um encontro íntimo com o Pai, no alto da montanha, e um encontro solidário com os irmãos na planície!
Oração e ação, duas vertentes imprescindível na vida de Jesus e que deve ser imprescindível na nossa vida também!
Assim como os primeiros discípulos, nós também, precisamos matricular na escola de Jesus, ter uma convivência diária com Ele, trazer para a nossa vida o seu exemplo, e assim como Ele, nos colocar na dependência do Pai!
Se quisermos seguir os passos de Jesus, não podemos prescindir destas duas vertentes: oração e ação!
Precisamos subir á “montanha,” nos isolar do mundo por alguns instantes, num encontro conosco mesmo, através de uma intimidade maior com o Pai! E depois, é o próprio Pai, que nos devolve à planície, abastecidos interiormente, prontos para tomar as decisões certas em nossa vida.
O subir à "montanha" e descer à planície, devem ser os nossos movimentos constantes!
A oração é sinal de dependência, de fragilidade de quem reconhece a sua limitação e recorre Àquele que tudo Pode!
Oração e ação, duas vertentes imprescindível na vida de Jesus e que deve ser imprescindível na nossa vida também!
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