“Jesus
disse: Ouvistes o que foi dito: Não cometerás adultério (Ex 20,14). Eu,
porém, vos digo: todo aquele que olha para uma mulher com desejo
malicioso já cometeu adultério com ela em seu coração” (Mt 5,27-28).
Jesus quer matar o pecado da impureza na sua raiz; no coração.
O Sexto Mandamento ensina a viver a
pureza; isto é, não pecar contra a castidade. Esta significa a
integração da sexualidade na pessoa. Inclui a aprendizagem do domínio
pessoal, a oração, a mortificação, e vivência dos Sacramentos. A Igreja
ensina que: “Entre os pecados gravemente contrários à castidade é
preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas
homossexuais” (CIC §2356).
O sexo só pode ser vivido pelos casais
após receberem o Sacramento do matrimônio. Qualquer uso do sexo fora do
casamento celebrado na igreja, é falta grave contra este Mandamento. O
prazer sexual é moralmente desordenado quando é buscado por si mesmo,
isolado das finalidades de procriação e de união.
O Catecismo da Igreja diz que: “Na linha
de uma tradição constante, tanto o Magistério da Igreja como o senso
moral dos fiéis afirmaram sem hesitação que a masturbação é um ato
intrínseca e gravemente desordenado” (§2352); mas, fatores como a
imaturidade afetiva, a força dos hábitos contraídos, o estado de
angústia ou outros fatores psíquicos ou sociais podem diminuir a culpa
da pessoa.
A fornicação é a união carnal fora do
casamento entre um homem e uma mulher livres. Às vezes recebe o nome de
“sexo livre”; sem compromisso, é pecaminoso. (cf. CIC §2353)
A pornografia ofende a castidade porque
desnatura o ato conjugal, doação íntima dos esposos entre si e atenta
gravemente contra a dignidade daqueles que a praticam (atores,
comerciantes, público), porque cada um se torna para o outro objeto de
um prazer rudimentar. (cf. CIC §2354)
O estupro é uma violência; provoca um
dano grave que pode marcar a vítima por toda a vida. Mais grave ainda é o
estupro cometido pelos pais e parentes (encesto) da vítima ou
educadores contra as crianças que lhe são confiadas. (§2356)
A prostituição vai contra a dignidade da
pessoa que se prostitui; mancha seu corpo, templo do Espírito Santo
(1Cor 3,16; 6,19-20). É um flagelo social. A Igreja diz que é sempre
gravemente pecaminoso entregar-se à prostituição; mas a miséria, a
chantagem e a pressão social podem atenuar a falta da pessoa empurrada
para esta prática. (cf. §2355).
É pecado grave contra o sexto Mandamento
a prática homossexual, não a tendência. O Catecismo diz que:
“Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações
graves, a tradição sempre declarou que “os atos de homossexualidade são
intrinsecamente desordenados”. São contrários à lei natural. Fecham o
ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva
e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados” (§2357).
Prof. Felipe Aquino
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