Jesus Cristo veio ao mundo também para nos ensinar
a dar sentido a todas as nossas ações. No Evangelho de hoje Ele nos orienta a
como praticar os atos religiosos, de coração, e não por obrigação. Precisamos
ter em conta de que Deus conhece o nosso coração e percebe claramente as
nossas motivações, portanto, quando jejuamos devemos fazê-lo com muita
disposição e por amor, sem lamentos nem justificativas. Há
momentos na nossa vida que não nos cabem jejuar nem fazer sacrifícios, mas sim
aproveitar a ocasião que nos é oferecida. De que adianta para nós o jejum se o
nosso coração não está contrito no sacrifício? Um coração ressentido,
vingativo, revoltado não consegue amar nem fazer nada por amor, muito menos
jejuar. Para nós, cristãos o jejum deve ter um
significado de vida e de alegria e uma motivação coerente para a nossa ação. Em
outras palavras, deve haver uma razão de ser para o jejum e não somente jejuar
por jejuar, sem um motivo que toque o nosso coração. Os discípulos
de Jesus partilhavam com Ele de todos os eventos com alegria e submissão à Sua
vontade e aos Seus ensinamentos. Eles estavam perto de Jesus e usufruíam
da Sua presença e da Sua companhia, portanto, não tinham clima para jejuar, nem
precisavam disso. Há que se ter uma causa nobre e sincera para que pratiquemos
o jejum e o sacrifício. –
Quando você jejua você se sente em paz? – Você gosta de mostrar aos outros que
está jejuando? – O que Jesus acha do seu jejum? - Você é uma pessoa que
sabe curtir o momento presente como um presente de Deus?
Helena Serpa
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