É pela fé que reconhecemos Jesus como o nosso Deus e Senhor, o que não é fruto do esforço humano, mas sim, do acolhimento a este dom de Deus que é a fé.
Mas também, não basta somente reconhecer Jesus, como o nosso Deus e Senhor, é preciso ir mais além, adentrar no mistério do amor do Pai, manifestado Nele, comprometer-se com a sua causa, testemunhá-Lo no nosso dia a dia, aceitar o seu chamado, aderindo à sua proposta de vida nova!
Nossa opção por Jesus deve ser radical, estar com Ele em toda e qualquer situação, ser um cristão por inteiro!
Muitas vezes, professamos a nossa fé em Jesus, e até damos passos em direção a Ele, mas quando tomamos conhecimento de que no seguimento a Ele, inclui a cruz, tendemos a recuar, um sinal de que ainda não temos uma fé suficientemente madura para aceitarmos o desafio da cruz!
O evangelho que a liturgia de hoje nos apresenta, vem nos despertar sobre a importância de conhecermos melhor Jesus, de tornarmos íntimos Dele, e não corrermos o risco de sermos pegos de surpresa, como os discípulos, ao serem perguntados: e vós quem dizes que eu sou?
Sem um aprofundamento no conhecimento a Jesus, ficamos só numa fé superficial, na lógica humana, não vamos compreender, que para ganhar a vida, é preciso passar pela cruz.
O texto nos diz, que Jesus, no desejo de saber se os seus discípulos já haviam entendido o seu messianismo, lança-lhe duas perguntas: “Quem dizem o povo que eu sou? Para esta pergunta, surgiu várias resposta, afinal, é fácil responder em nome do outro, não compromete! Já, quando esta mesma pergunta é direcionada aos discípulos, vem o silencio, afinal, desta vez, a pergunta requer uma resposta pessoal, o que é mais difícil, pois exige um comprometimento.
Pedro, foi o único que respondeu com firmeza: “Tu és o Messias, o Filho de Deus”.
Por esta profissão de fé, Pedro recebe de Jesus, uma incumbência: Ser o pilar de sustentação da Sua Igreja!
“... Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja...”
Hoje, depois de Jesus ter passado pela cruz, para nos salvar, não precisamos esperar que Ele nos faça perguntas para respondermos a este Seu tão grande amor por cada um de nós.
Não são com palavras bonitas que vamos dar a Jesus uma resposta concreta de amor, e sim, com as nossas atitudes do dia a dia!
Façamos a nós mesmos uma pergunta: o que temos feito da nossa “vida” que custou a vida de Jesus?
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