O mês de agosto, para nós católicos, é o mês vocacional, um tempo propício para revermos o nosso compromisso diante à Família, à Igreja e a sociedade.
Vocação é um caminho de felicidade e de santidade, é chamado e resposta, é uma semente divina ligada a um “SIM” humano!
Colocar a serviço da vida, já é responder a nossa vocação, é posicionar contrário a qualquer atitude que provoque sinais de morte!
A todo instante, Jesus nos convida a sermos promotores da vida, a esvaziarmos de nós mesmos para ir ao encontro do outro, principalmente dos pequenos, àqueles que o mundo despreza!
Em toda sua trajetória terrena, Jesus sempre foi itinerante, não tinha se quer onde recostar a cabeça. Ele se identificava com os pequenos e esta identificação, começa já na sua gestação, quando Deus Pai, escolhe o ventre fecundo de uma humilde jovenzinha, escolhida no meio dos pobres, para se fazer um de nós! Jesus nasceu pobre, e foi para os podres que Ele dirigiu o seu primeiro olhar, os pastores de ovelhas, pessoas simples, mas que se tornaram grandes, aos serem os primeiros anunciadores do seu nascimento, o acontecimento que marcou o início da mais bela história de amor que já se ouviu no mundo!
Os pequenos são os prediletos do Pai, ser indiferente a eles, é ser indiferente ao Pai!
No evangelho de hoje, os discípulos dão a entender que ainda não haviam compreendido a mensagem de Jesus. Ao perguntá-Lo quem é o maior no Reino dos céus, eles demonstraram claramente, que mesmo estando junto de Jesus, estavam muito distantes do seu Reino!
“Quem é o maior no Reino dos Céus?”. Jesus responde: “Em verdade vos digo, se não converterdes e não vos tornardes como uma criança, não entrareis no reino dos céus”.
Jesus censura a mania de grandeza dos discípulos, eles ainda não falavam a linguagem do amor, continuavam presos à mentalidade egoísta do mundo, a grande preocupação deles, não era com a promoção da vida, e sim, com a promoção pessoal.
No final do evangelho, temos a parábola da ovelha perdida, esta pequena parábola, pode falar de duas intenções de Jesus: despertar-nos e tranquilizar-nos. Despertar-nos, para a importância de acolhermos todos aqueles que desviaram do caminho de Deus e que querem voltar e tranquilizar-nos, quando somos nós a ovelha perdida que deseja reencontrar o seu pastor. Jesus nos assegura, de que o Pai acolherá com muita alegria, a todos aqueles que desejam voltar ao seu convívio.
Deus é Pai, e como Pai amoroso, não exclui nenhum de seus filhos, Ele está sempre de braços abertos para nos acolher de volta.
Jesus está sempre a nos revelar a predileção do Pai, pelos pequeninos! E quem são os pequeninos que Jesus se refere? São todos aqueles que o mundo despreza.
Quem é pequeno aos olhos do mundo, é grande aos olhos de Deus!
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