
É moda hoje nas universidades ler filósofos ateus como Nietzsche, o propagador da “Morte de Deus”, Jean P. Sartre, Marcuse, Marx, Schopenhauer, Feuerbach, etc.. Eles consideravam a religiosidade como uma inconsciente projeção, como se Deus não fosse senão “uma ilusão do homem”, uma compensação de sua miséria e uma fuga de sua realidade. Mas nenhum deles explicou a Criação. Um mundo sem Deus é desumano, egoísta, individualista, hedonista. Daí a famosa frase do filósofo ateu Jean-Paul Sartre: “o inferno são os outros”. O homem deixa de ser irmão para se converter em obstáculo, em opositor, concorrente.
É incrível como os arautos do ateísmo moderno, desconhecem os escritos cristãos de sábios como São Tomas de Aquino, Santo Agostinho, Santo Anselmo, Santo Alberto Magno, São Leão Magno, São Gregório Magno, Chesterton, Edith Stein, Paul Johnson, Daniel-Rops, Paul Claudel, Frossard, C.S. Lewis, Peter Sewald, Vittorio Messori, Pio XII, João XXIII, João Paulo II, Paulo VI, Bento XVI… só para citar alguns. Seriam eles inocentes úteis, atrás de um “delírio” chamado Deus, como quis Richard Dawkins?
O ateísmo hoje faz escola. Dezenas de livros sobre o ateísmo registram o maior crescimento da História. O primeiro é do zoólogo britânico Richard Dawkins: “The God Delusion” (A Ilusão de Deus). Sam Harris: “Letter to a Christian Nation” (Carta a uma Nação Cristã), um desafio à fé cristã, uma crítica racional da religião. Daniel Dennett: “Breaking the Spell”. A “Sociedade dos Céticos” edita uma revista mensal com a quinta maior tiragem entre as publicações especializadas do país.
Fruto dessa mentalidade o México viu a morte de centenas de cristãos, durante a chamada Guerra de Cristiada, em 1926 e a Espanha conheceu milhares de mártires na Guerra espanhola de 1930. Da mesma forma os nazistas assassinaram cerca de vinte milhões e os comunistas mais de 100 milhões (Livro Negro do Comunismo, Stephan Courtois). Segundo o professor R.J. Rummel, da Universidade do Havaí, foram mortos mais de 262 milhões.
Mas, de onde vem tudo isso? As raízes do ateísmo são antigas e profundas. Dr. Lúcio Flavio Vasconcellos Naves escreveu um livro que muito ajuda a entender o fenômeno, RAÍZES HISTÓRICAS E FILOSÓFICAS DO ATEÍSMO CONTEMPORÂNEO. Um livro simples, mas profundo que a Editora Cléofas está disponibilizando em seu site (http://goo.gl/jCXDeL).
Prof. Felipe Aquino
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